Caso Pedrinho: seqüestradora pode voltar para regime fechado

G1

Atualizada em 27/03/2022 às 14h09

GOIÂNIA - A dona-de-casa Vilma Martins, que seqüestrou o menino Pedrinho em 1986, deve voltar a cumprir pena em regime fechado. A Secretaria de Justiça de Goiás deve encaminhar nesta segunda-feira (8) à Vara de Execuções Penais o pedido para que ela perca o benefício do regime semi-aberto.

O Governo estadual suspeita que a condenada está se aproveitando de problemas de saúde para justificar a ausência na Casa do Albergado, onde cumpre pena. No último ano, ela apresentou 18 atestados médicos e de internação.

Vilma foi condenada a 15 anos de prisão pelo seqüestro de Pedrinho e de Aparecida Fernanda, que ocorreu em 1979. Ela deveria cumprir a condenação na Casa do Albergado, mas não voltou do indulto de Natal. Agora, a dona-de-casa, que tem diabetes, está internada em um hospital em Aparecida de Goiânia.

Em uma vistoria, funcionários da Secretaria da Justiça encontraram no quarto do hospital em que ela está internada há oito dias vários alimentos proibidos para pacientes que têm diabetes, como doces e bolos. Funcionários da unidade de saúde revelaram que ela se recusa a tomar os medicamentos prescritos para o tratamento. Comprimidos teriam sido encontrados no lixo, segundo os denunciantes.

A direção do hospital afirmou que os alimentos encontrados no quarto de Vilma pertencem aos acompanhantes dela. O diretor Cairo Roberto informou que a condenada está recebendo apenas alimentos permitidos pelos médicos e com acompanhamento de uma nutricionista e que uma enfermeira controla o uso dos medicamentos. Ele negou que o hospital foi conivente com Vilma.

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