SÃO PAULO - A cabeleireira Lucimar da Silva, 35 anos, foi presa pela Polícia Federal na manhã de ontem (21), no Aeroporto Internacional de São Paulo, no bairro de Cumbica em Guarulhos, São Paulo. Tentando passar à frente dos demais passageiros que aguardavam a vistoria da Receita federal, ela sentiu-se ofendida com a atitude de uma estagiária da Infraero, que pediu-lhe que respeitasse a fila. Em resposta, Lucimar chamou a estagiária de "negrinha".
A cabeleireira, que voltava de Madri, foi autuada em flagrante pelo crime de injúria agravada por elemento racista contra funcionário público. Lucimar já viajou à Espanha 12 vezes.
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O fato foi testemunhado por vários passageiros, que se revoltaram. Uma passageira que iria fazer conexão para Porto Alegre não se incomodou de perder o vôo e serviu de testemunha à estagiária de 21 anos. Ao ouvir seria acusada de praticar racismo, a cabeleireira disse que apenas a chamou de "vaquinha".
A delegada federal de plantão no aeroporto preferiu não indiciá-la por racismo, crime inafiançável, mas por um delito considerado menor, com pena de 1 a 3 anos de reclusão, acrescida de multa. Após o flagrante e ter seu passaporte retido, Lucimar foi encaminhada à carceragem da Polícia federal no aeroporto, mas poderá ter a prisão relaxada pela Justiça, que determinará fiança para poder defender-se em liberdade.
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