FORTALEZA - A equipe de vigilância epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza (CE) registrou 8.161 casos de dengue de janeiro até julho deste ano --69 casos confirmados de dengue hemorrágica.
Segundo informou o técnico da vigilância Osmar José do Nascimento, os números são proporcionalmente maiores que os do ano passado. Em 2005, Fortaleza teve 11.770 casos de dengue.
Em maio do ano passado, houve 622 casos, ante 3.302 casos registrados no mesmo mês, este ano. Em junho de 2005, a vigilância identificou 2.108 casos e, em junho deste ano, 3.036.
O quadro se repete nos casos de dengue hemorrágica: em maio de 2005, a vigilância registrou 14 casos, ante os 23 identificados no mesmo mês, este ano. Em junho do ano passado houve 18 casos. Neste ano, 33.
Segundo Nascimento, não há nenhuma morte confirmada por dengue na cidade, embora haja 15 suspeitas, investigadas por técnicos do instituto Evandro Chagas, em Belém (PA).
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"O pico de casos, em 2005, foi entre junho e agosto. Este ano, por causa da variação das chuvas --elas ocorreram antes--, o pico começou em maio", afirmou o técnico.
As equipes de vigilância epidemiológica já visitaram 600.000 imóveis da cidade para identificar a presença de larvas do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.
A incidência variou entre 1,27% e 3,78% da presença das larvas em residências, nos três ciclos de visitas.
São considerados criadouros do mosquito: pneus, pratos de vasos, garrafas, latas, calhas, ralos e caixas d'água.
Entre os sintomas da doença estão febre alta, dor de cabeça, dor muscular, náusea, vômito, dor abdominal e manchas na pele. Os sintomas aparecem de três a 15 dias depois que a pessoa é picada.
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