BRASÍLIA - Ao lembrar que o tema da Campanha da Fraternidade de 2006, da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), "Levanta-te e vem para o meio", é voltado para a inclusão social de pessoas com deficiência, o senador João Alberto Souza (PMDB-MA) alertou nesta quarta-feira (7) para as dificuldades que vêm enfrentando as Associações de Pais e Amigos Excepcionais (Apaes).
Segundo o senador, a Federação Nacional das Apaes, que congrega 1,5 mil filiadas estaduais, informou que essas entidades filantrópicas tem como base o serviço de voluntários, mas também empregam profissionais das áreas médica, de enfermagem e de suporte especializado, cujas remunerações estão sem reajuste pelas tabelas do Sistema Único de Saúde (SUS) há sete anos, o que provoca o êxodo desses profissionais.
- A União também não transfere recursos para essa finalidade e o quadro que se prenuncia para as Apaes é lamentável - disse João Alberto de Souza, apelando às autoridades no sentido de que discutam soluções para um problema que está inviabilizando o atendimento a 200 mil deficientes.
A senadora Heloísa Helena (PSOL-AL) lembrou a abnegação dos voluntáriosdas Apaes, ressaltando que a Lei Orgânica de Assistência Social, sancionada em 1993, destina recursos para entidades filantrópicas desse gênero, e acusou o governo federal de não praticar uma política de transferência de renda para famílias de portadores de deficiência.
O senador Marcos Guerra (PSDB-ES) também associou-se ao pronunciamento de João Alberto em favor das Apaes.
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