RIO - O músico e ministro da Cultura, Gilberto Gil, afirmou nesta segunda-feira que decide até o final da semana se concorrerá ao governo do Rio de Janeiro pelo PV, seu partido, mas adiantou que não deve aceitar.
"Eu não descartei até agora, mas eu terei que encartar ou descartar nos próximos dias", brincou o ministro, que esteve em São Paulo para a inauguração do Museu da Língua Portuguesa, localizado na Estação da Luz.
"É uma coisa que não está posta. Eu nunca tive vontade, não fui eu quem quis e ainda não tenho disposição definida dentro de mim. Ao contrário, tenho muita disposição no sentido de não aceitar, mas ainda assim há também toda a questão do partido e das alianças partidárias", disse.
Por mais de uma vez, ele mencionou que levará em conta seu desejo pessoal pela candidatura. "Além da negociação, da viabilização, da avaliação da história do Rio de Janeiro e da situação política, além disso, tem a minha questão pessoal, a minha vontade, que nunca foi posta nessa direção", disse.
Bacharel em Administração de Empresas, o baiano Gilberto Gil, de 63 anos, já ocupou um cargo eletivo. Entre 1989 e 1992, o autor de "Expesso 2222" e foi vereador em Salvador.
Indagado se considerava crítica a situação do Rio de Janeiro, desconversou. "Momento crítico para mim é o tempo todo, em qualquer lugar."
Mas mencionou as questões de seguranças e de governabilidade como pontos sensíveis do Estado do Rio.
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