SÃO PAULO - Em visita a São Paulo no domingo, o ministro da Cultura, Gilberto Gil, apoiou a escolha da ministra de Minas e Energia, Dilma Roussef, para a Casa Civil por considerá-la uma "mulher macho".
- Ela tem uma personalidade forte, um lado macho na forma de primir gestão. Ao mesmo tempo, ela é uma mulher. E isso é bom para civilizar e educar um pouco os agentes políticos brasileiros - afirmou o ministro.
Ao ser indagado se é necessário ser muito macho para assumir a Casa Civil, Gil tentou explicar em que sentido utilizou o termo para falar da ministra:
- O problema é que a expectativa geral da política brasileira, e mesmo da sociedade, é de que o governante precisa ser muito macho. Mas eu acho que é preciso ser meio macho e meio fêmea, porque precisa ter os dois lados.
Ele acredita que haverá uma interação positiva entre a Casa Civil e o Ministério da Cultura. Gil não economizou elogios ao falar da ministra.
- Dilma é uma gestora de primeira, com grandes qualidades políticas. Se ela for indicada, tenho a sensação de que estaremos muito bem servidos - disse.
Gil falou à imprensa durante visita à escola de samba Nenê da Vila Matilde, na zona leste da capital paulista, antes do anúncio oficial da decisão de Lula pela ministra na Casa Civil.
O ministro também defendeu a reforma política:
- A reforma política é a mais importante da pauta e esperamos que a sociedade brasileira e o orçamento político estejamprontos para essa mudança.
Sobre sua possível saída para dar lugar a um político do PMDB, Gil negou que vá deixar o Ministério da Cultura. No entanto, ele disse que está pronto para desocupar o cargo desde o primeiro dia.
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