BELÉM - O desembargador Eronides Sousa Primo negou pedido de hábeas-corpus feito pelos defensores do fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão, o Bida, acusado de envolvimento na morte da missionária Dorothy Stang. O relator determinou o encaminhamento dos autos para o Ministério Público, para que ofereça manifestação sobre o recurso.Primo afirmou que o caso diz respeito a crime complexo, cujo fato teve grande repercussão social. Ele entende 'que a cautela, no momento, seria a justa prestação judicial, uma vez que haveria tempo para a manifestação ministerial, que o caso requer, bem como levaria a discussão do colegiado a decisão da liberdade ou manutenção do paciente'. O mérito do hábeas-corpus será apreciado pelos desembargadores integrantes das Câmaras Criminais Reunidas.
Regivaldo e o fazendeiro Vitalmiro de Bastos Moura foram denunciados pelo Ministério Público como mandantes do assassinato da irmã Dorothy Stang, em 12 de fevereiro deste ano, em Anapu, município próximo a Pacajá. São também acusados no processo os trabalhadores rurais Raifran das Neves e Clodoaldo Batista, na condição de executores, e Amair Feijoli, como intermediário do crime.
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