SÃO PAULO - O ministro da Cultura, Gilberto Gil, disse hoje ao defender a legalização das drogas durante ciclo de sabatinas da Folha de S. Paulo, que deixou de fumar maconha aos 50 anos. Segundo ele, a questão das drogas precisa ser tratada como um problema de saúde pública e não como uma questão criminal.
"Por que tem que ser proibido? Para se ter tráfico, traficante e toda uma cadeia que existe só para manter o que é ilegal? A gestão desse problema precisa ser uma questão de saúde pública, pois é mais tranqüila", disse ele.
Outros temas comentados pelo ministro, durante a sabatina, foram o das cotas raciais nas universidades brasileiras e o caso de racismo sofrido pelo jogador de futebol Grafite.
"É a discriminação positiva que vem sendo usado. Existe a discriminação negativa e a positiva. As estatÃsticas estão cansadas de mostrar que os negros não competem em igualdade com os brancos", afirmou Gil sobre o primeiro tema.
Sobre o caso de racismo envolvendo Grafite, o ministro afirmou que o jogador usou os mecanismos da lei para se defender. Gil foi sabatinado durante duas horas por entrevistadores e pessoas da platéia no Teatro Folha na capital paulista.
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