SÃO PAULO - Não são recentes os casos de racismo no futebol, mas foi nos últimos tempos que surgiram reações mais enérgicas contra as ofensas. A polêmica envolvendo o atacante Grafite, do São Paulo, e o zagueiro argentino Desábato, do Quilmes, representou apenas o estopim para a discussão do polêmico assunto no Brasil.
Problemas da "espetacularização" do episódio à parte, o fato de o brasileiro ter ido à polícia após ser ofendido pelo argentino colocou o futebol do País pentacampeão mundial dento da grande discussão. Agora, entidades, torcedores e atletas buscam formas de coibir atitudes racistas em campo.
"Não foi a primeira e nem vai ser a última que houve esse tipo de manifestação. É melhor se dar educação do que combater diretamente o racismo. O preconceito é visto o dia inteiro na rua, nas diferenças raciais, sociais e culturais", lembrou o zagueiro corintiano Betão, eleito revelação do Campeonato Paulista.
"Não sei se o governo está dando possibilidade de estudo para toda a sociedade, já que as classes menos favorecidas quase não têm chances. Mas existe também um paradoxo, já que na classe alta também existe preconceito. Aí pode ser problema da criação", completou.
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