Bando de encapuzados seqüestra filha do presidente do Mogi Mirim

Diário de S.Paulo

Atualizada em 27/03/2022 às 14h47

SÃO PAULO - A psicóloga Márcia Velo Barros, de 25 anos, filha do empresário e presidente do Mogi Mirim Esporte Clube Wilson Fernandes de Barros, foi seqüestrada na quarta-feira por quatro encapuzados que assaltaram a sua casa em Mogi Mirim, na região de Campinas. É a segunda vez, em cinco anos, que a família é vítima desse tipo de crime. Por causa do seqüestro anterior, ocorrido em 2000, Márcia, segundo amigos, estava sofrendo da síndrome do pânico.

Por isso também a residência tem muros altos, circuito interno de TV e cercas eletrificadas. Há duas versões sobre a invasão dos bandidos às 14h. Na primeira versão, os criminosos renderam a psicóloga diante da família, à Rua Cientista Albert Sabin, no Jardim Nova Mogi, e invadiram o imóvel após fazê-la refém. A outra versão é de que eles entraram pela porta lateral da casa, deixada aberta por um pedreiro. Estavam na casa os pais e dois irmãos da psicóloga.

Por 60 minutos, o bando manteve a família em um quarto e exigiu que o empresário mostrasse um suposto cofre. Após roubar jóias, dinheiro e computador portátil (notebook), o grupo fugiu. Na fuga, usaram o Golf preto da vítima, ainda não localizado.

A família Barros amarga o segundo caso de seqüestro em cinco anos. Numa noite de domingo, em abril de 2000, seqüestradores levaram a mulher de Wilson Barros, a dona-de-casa Antonia Velo Barros. Ela foi rendida perto de casa, no Jardim Áurea, e mantida em cativeiro. Segundo amigos de Márcia, o episódio envolvendo a mãe a deixou doente. Procurada, a família preferiu não se pronunciar.

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