SÃO PAULO - O casal João Henrique da Silva Pereira, 30, o Vampeta, e Paula Aparecida do Nascimento, 24, foram presos na manhã desta segunda-feira acusados de envolvimento no seqüestro da dona-de-casa Ilma de Castro Libânio, 51, mãe do jogador do São Paulo Edinaldo Batista Libânio, 25, o Grafite. Outros dois suspeitos estão presos desde o último dia 24, quando ela foi libertada.
Rendida no último dia 23 por três homens que invadiram sua casa, em Campo Limpo Paulista (57 km de São Paulo), a vítima foi mantida em cativeiro em uma chácara na zona rural do município de Artur Nogueira (151 km de São Paulo).
Segundo a polícia, a posse do imóvel onde a dona-de-casa foi mantida pertencia ao casal. Além disso, sua prisão iria de encontro ao depoimento da vítima que afirmou ter ouvido a voz de uma mulher e referências a um homem chamado Vampeta no período em que esteve cativa.
Ao ser presa, ainda segundo a polícia, Nascimento confessou que esteve na casa, mas disse que não tinha conhecimento do crime.
Os acusados Josenildo Alves Pereira, 30, e Ubirajara Aquilino de Farias, 34, também estão presos. Para a polícia, Pereira e Vampeta se conheceram quando cumpriam pena por roubo e porte ilegal de armas, respectivamente, na penitenciária de Hortolândia (105 km de São Paulo).
Cativeiro
Segundo o investigador Jorge Fadel, o cativeiro foi localizado por meio de uma denúncia anônima. O interlocutor teria dito que os ocupantes do imóvel evitavam sair, mesmo para buscar comida. A tentativa de fuga de Pereira e Farias chamou a atenção dos policiais, que encontraram a vítima na casa.
Quando foram presos, ainda segundo a polícia, os suspeitos estavam escondidos em um matagal. Em depoimento, ambos disseram que estavam apenas cuidando da mãe do jogador.
A vítima foi encontrada em um dos quartos do imóvel, onde havia um colchão e embalagens de leite e biscoitos dos quais ela se alimentou. Ao perceber a presença dos policiais, Ilma identificou-se como mãe do jogador e afirmou ter visto apenas duas pessoas --sempre encapuzadas-- dentro da casa.
Robinho
No dia 6 de novembro do ano passado, a mãe do jogador Robinho, do Santos, foi seqüestrada enquanto participava de um churrasco na casa de parentes, na Praia Grande (litoral de São Paulo).
Marina Souza foi libertada no dia 17 de dezembro na região de Perus (zona norte de São Paulo). No cativeiro, ela emagreceu e teve o cabelo cortado pelos criminosos.
Em janeiro, quatro suspeitos de envolvimento no seqüestro foram presos. Na ocasião, o delegado Alberto Corazza afirmou que um deles admitiu ter chefiado as negociações com familiares da vítima e ter recebido o resgate de R$ 200 mil.
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