Interdição do porto de Paranaguá será mantida, diz Requião

Lúcia Nórcio, Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 14h56

CURITIBA - O superintendente da administração dos portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Eduardo Requião, está solicitando a todos os órgãos ligados ao meio ambiente que apurem as responsabilidades sobre a explosão do navio chileno Vicunã, ocorrido na última segunda-feira no porto de Paranaguá, para que não haja impunidade.

Segundo o superintendente, além da interdição dos terminais da Cattalini, onde ocorreu o acidente, e da Transpetro/Petrobrás, a Appa determinou a interdição do terminal da Fospar, instalado a 200 metros do cais de inflamáveis. "A interdição será mantida até que haja um diagnóstico mais aprofundado", explicou.

De acordo com o presidente do Instituto Ambiental do Paraná, Rasca Rodrigues, a estrutura disponibilizada no momento do acidente para conter o óleo e o metanol foi insuficiente. "O material usado agora é que deveria estar sendo utilizado na ocasião. Agora, o metanol e o óleo atingiram uma extensão maior e a dificuldade aumentou", afirmou.

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A Defesa Civil cadastrou 700 famílias, a maioria de pescadores, atingidas direta ou indiretamente pelo acidente no terminal da Cattalini. "Todas elas serão ressarcidas pelos danos que tiveram assim que os responsáveis forem apontados", disse o chefe da Defesa Civil no Paraná, capitão Maurício Genero.

O superintendente reafirmou que o Porto de Paranaguá não tem qualquer responsabilidade sobre o acidente.

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