Suzane Richthofen poderá morar com a avó se obtiver hábeas-corpus

Diário de S.Paulo

Atualizada em 27/03/2022 às 14h57

SÃO PAULO - A defesa de Suzane Louise von Richthofen entrou no Tribunal de Justiça (TJ) com pedido de hábeas-corpus para que a ex-estudante de direito aguarde o julgamento em liberdade. Suzane é acusada de envolvimento na morte dos pais, Manfred e Marísia von Richthofen. O casal foi assassinado em 31 de outubro de 2002 pelos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos de Paula e Silva.

O pedido foi feito pelo advogado Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, em 22 de outubro. Porém, como não havia pedido de liminar (decisão provisória), ele ainda não foi distribuído a uma das câmaras criminais. Não há data para o julgamento do hábeas-corpus. Mas, como se trata de réu preso, a expectativa da defesa é de que ele seja analisado pelos desembargadores em no máximo um mês.

Para justificar o pedido de liberdade, Mariz afirma que Suzane é primária, tem bons antecedentes e não representará perigo à ordem pública nem criará obstáculos à aplicação da lei penal. O advogado foi procurado nesta quarta-feira, mas não quis comentar o caso.

Suzane tem a seu favor ainda o depoimento da avó paterna, Margot Gude Hahmann Richthofen, de 80 anos, que, em julho último, pediu em juízo para que a neta vá morar em sua casa. Margot disse também que perdoa a garota.

A ex-universitária e os irmãos Cravinhos estão presos desde a época do crime. O casal Richthofen dormia quando foi morto a pauladas por Daniel e Cristian. Daniel era namorado de Suzane e a família dela não aceitava o relacionamento. Suzane teria aberto a porta para os dois entrarem.

O Ministério Público pede a condenação dos três por homicídio triplamente qualificado. A data do julgamento ainda não foi marcada.

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