Gil Rugai fica calado em depoimento; Polícia apura novos elementos

CBN

Atualizada em 27/03/2022 às 15h05

SÃO PAULO - Novos elementos e dúvidas surgiram no caso do assassinato do publicitário Luiz Carlos Rugai e de sua mulher, Alessandra Troitiño, ocorrido no dia 28 de março, no Pacaembu. A Polícia não revela quais são esses novos elementos, para não atrapalhar as investigações, que incluem a oitiva de novas testemunhas. O ex-seminarista Gil Rugai, de 21 anos, filho do publicitário assassinado,, continua como o principal suspeito do assassinato.

Gil foi transferido ontem do 77º DP (Santa Cecília) para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no Centro, onde deveria ter prestado depoimento na chegada. Orientado por seu advogado, Gil Rugai não quis responder às perguntas dos policiais e se recusou a assinar a ficha de depoimento. O advogado que o defende, no entanto, não apareceu para a acompanhar o cliente. A promotora Mildred Campi disse que a ausência do advogado causou muita estranheza.

- É estranho um advogado que se diz preocupado com a inocência de seu cliente, e que deveria estar à sua disposição 24 horas por dia, não comparecer ao depoimento, no qual ele terá chance de se defender. Tentamos falar com ele no celular e no escritório, mas não conseguimos. Também tentamos entrar em contato com ele por meio de dona Maristela, mas ele não compareceu - disse a promotora.

Gil Rugai nega ter participação na morte do pai e da madrasta, mas até agora não conseguiu provar onde esteve na hora do crime. A Polícia também não tem prova material contra ele, apesar de vários indícios e da uma prova testemunhal. Gil confessou que falsificou a assinatura do pai ao descontar cheques da produtora da família, onde trabalhava.

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