Pastor evangélico acusado de pedofilia e de matar menor vai a júri popular

Atualizada em 27/03/2022 às 15h06

BRASÍLIA - O pastor evangélico Sílvio dos Santos Galiza, acusado de matar o menor Lucas Vargas Terra na Lagoa do Abaeté, Salvador-BA, deve ser levado a júri popular. O ministro Paulo Gallotti, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou recurso para reavaliar a decisão do Tribunal de Justiça da Bahia, que confirma uma sentença da 2ª Vara Criminal da Infância e da Juventude e leva Sílvio Galiza ao Tribunal do Júri.

Sílvio Galiza vai ao júri responder por crime triplamente qualificado. Segundo consta no processo, o pastor matou Lucas, de 14 anos, por motivo torpe. Acusado de pedofilia, o pastor, de acordo com o inquérito da polícia, teria abusado e queimado vivo o menor no dia 21 de março de 2001 num ato injusto. O inquérito durou sete meses de investigação e, no dia 08 de novembro, o Ministério Público pediu a prisão preventiva do réu.

O pastor pertence à Igreja Universal do Reino de Deus.O advogado defende no STJ não haver autoria de crime que justifique as decisões e enumera um rol de testemunhas a favor do réu. Para o advogado, seu cliente não pode ser condenado apenas por ter sido a última pessoa a encontrar o menor.

O ministro Paulo Gallotti, no STJ, não chegou a analisar o pedido do pastor para não ir a júri. Ele negou o recurso em razão de os auto não estarem devidamente instruídos. Dessa forma, fica mantida a decisão do Tribunal de Justiça da Bahia.

As informações estão no site do Superior Tribunal de Justiça.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.