BRASÍLIA - As Comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional, de Fiscalização e Controle e de Educação do Senado estão realizando nesta quinta-feira uma audiência para debater as circunstâncias que levaram à explosão do foguete experimental brasileiro VLS-1 V03, na Base de Lançamento de Alcântara, no Maranhão, em 22 de agosto.
Ao iniciar sua exposição, o ministro da Defesa, José Viegas Filho, afirmou que, infelizmente, não há programa espacial que se tenha desenvolvido sem acidentes.
- Chegou a nossa vez de amargar a morte injusta de 21 brasileiros, nobres trabalhadores, que lutavam pelo desenvolvimento do país - disse ele. - Temos que ser fortes e perseverar.
Pouco antes do início da sessão, o ministro da Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral, que também será ouvido nas comissões, prometeu que um novo protótipo do projeto VLS-1 será lançado com sucesso ainda no governo Lula. Segundo ele, o projeto terá novos investimentos e, por isso, precisa contar com o apoio do Congresso, especialmente do presidente da Casa, José Sarney, com quem Amaral e o ministro da Defesa, José Viegas, encontraram-se de manhã.
Amaral não quis fazer comentários sobre a hipótese de que o acidente tenha sido provocado por sabotagem.
- Se pudéssemos excluir ou incluir causas, não teríamos a comissão para investigar - afirmou.
A comissão de investigação tem 30 dias para apurar as causas do acidente, mas o prazo pode ser prorrogado. Roberto Amaral disse acreditar que será possível identificar os motivos do acidente.
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