Universitário drogado é acusado de matar avó e empregada a facadas

Diário de São Paulo

Atualizada em 27/03/2022 às 15h26

SÃO PAULO - Menos de um mês após o assassinato do casal von Richthofen, mais um caso envolvendo um universitário de classe média abala os paulistanos. O ex-estudante de direito Gustavo de Macedo Pereira Napolitano, de 22 anos, é acusado de matar a facadas a avó, Vera Kahn Macedo, de 73 anos, e a empregada da família, Cleide Ferreira da Silva, de 20 anos. Segundo a polícia, Napolitano confessou o crime ontem.

O duplo homicídio aconteceu nas primeiras horas de domingo, na casa em que Gustavo morava com a avó e a mãe, Vera de Macedo Pereira, na Alameda dos Maruás, 653, Planalto Paulista, bairro de classe média alta da Zona Sul de São Paulo. Segundo a polícia, Vera foi morta em seu quarto, à 1h, e Cleide, na cozinha, às 6h30m. A moça ainda teria sido arrastada pelo estudante até o banheiro. Cleide teria lutado com Gustavo até a morte, segundo peritos. Os corpos foram encontrados às 15h pela mãe do rapaz, que avisou à PM. O motivo alegado pelo estudante para cometer o duplo homicídio seria o consumo de cocaína.

- Ele afirmou que, quanto mais usava a droga, mais sentia vontade de matar quem estivesse na casa - disse o delegado do Garra Mauro Fachini.

Segundo Fachini, Gustavo teria garantido em depoimento que sua mãe teria escapado da morte apenas por não ter dormido em casa no sábado.

Na noite do crime, Gustavo foi três vezes à favela da Maura, na Avenida José Maria Whitaker, na zona sul de São Paulo, comprar cocaína. Segundo os policiais, na primeira vez, o rapaz trocou um aparelho de som de sua casa por três papelotes da droga. Matou a avó e retornou ao local com um Gol, trocado por mais 50 papelotes. Voltou para casa, assassinou a empregada e foi novamente à favela, desta vez com um Vectra.

Gustavo foi preso na favela por volta das 15h, em estado semiconsciente, sentado em uma árvore próxima do carro. O rapaz foi autuado em flagrante no 27º Distrito Policial (Ibirapuera). Também foi preso Adriano Campelo da Silva, de 25 anos. A polícia desconfia que ele pode ser um dos traficantes que forneciam a droga ao estudante.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.