Sentença

Policiais militares acusados de matar a tiros Karina Brito são condenados a 14 anos de prisão em Balsas

Karina e a irmã dela foram baleadas em dezembro de 2016 após serem confundidas com assaltantes.

Imirante, com informações da TV Mirante

Atualizada em 15/08/2025 às 09h54
Karina Brito foi morta em 2016 em Balsas. (Foto: Reprodução/Redes sociais/Arquivo)

BALSAS - O Tribunal do Júri, em Balsas, condenou a 14 anos prisão, em regime fechado, os policiais acusados da morte de Karina Brito Ferreira Costa e pela tentativa de homicídio contra a irmã dela, Kamila. O julgamento dos réus Bruno Rafael Moraes e Raifran de Sousa Almeida terminou por volta das 2h desta sexta-feira (15).

Os crimes aconteceram em dezembro de 2016. A sentença foi lida já na madrugada pelo juiz Haniel Sóstenes Rodrigues. Cabe recurso da decisão. 

De acordo com o Ministério Público do Maranhão (MP-MA), as vítimas voltavam de um velório, na madrugada de 14 de dezembro daquele ano, quando foram perseguidas por policiais militares em um carro descaracterizado. Elas receberam diversos tiros e, mesmo após o carro delas estar parado, continuaram a ser alvejadas. Karina Brito tinha 23 anos e levou 17 tiros.

Carro atingido por tiros que mataram Karina Brito. (Foto: Reprodução/TV Mirante)

Os PMs realizavam diligências com o objetivo de localizar o esconderijo da associação criminosa que explodiu as agências do Banco do Brasil e do Bradesco, no dia anterior ao homicídio, na cidade de Fortaleza dos Nogueiras, quando avistaram o veículo das vítimas e as perseguiram.

Ainda segundo o MP-MA, os policiais foram denunciados por homicídio doloso (quando há intenção de matar) qualificado, mediante recursos que impossibilitaram a defesa da vítima. 

Além de Bruno Rafael Moraes e Raifran de Sousa Almeida, outros dois policiais já haviam sido absolvidos durante a fase de instrução.

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