Campanha de Vacinação

Balsas: secretaria teme não cumprir meta de vacinação

Foram vacinadas 5.511 crianças contra o sarampo, número que representa 74% da meta.

Alan Milhomem / Imirante Imperatriz*

Atualizada em 27/03/2022 às 11h47
(Arte: Maurício Araya / Imirante.com)

BALSAS – Coma pouca procura nos postos de saúde, a Secretaria Municipal de Saúde de Balsas tem não conseguir atingir a meta de vacinação contra o sarampo e a poliomielite na cidade, que é de imunizar 95% das crianças de seis meses a menos de cinco anos.

Até agora, foram vacinadas 5.511 crianças contra o sarampo, número que representa 74% da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde para o município, que é de vacinar 7061 crianças.

No caso da poliomielite, aproximadamente, 5.300 crianças foram vacinadas até agora. Contra a pólio, devem ser vacinadas crianças de entre seis meses e cinco anos incompletos. A preocupação do Departamento de Imunização é com as crianças de quatro anos, que não estão comparecendo nos postos de saúde.

Devido a baixa procura no postos de saúde, o Ministério da Saúde prorrogou, até o dia 12 deste mês, a Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite e Sarampo. Segundo o ministério, a campanha terminaria no último dia 28, mas não foi atingida a meta de vacinação de 95% do público-alvo.

O objetivo é imunizar 12,7 milhões de crianças contra a poliomielite e 10,6 milhões de crianças contra o sarampo em todo o país. Com a vacinação, o MS quer manter a erradicação da doença no Brasil, que não apresenta casos de poliomielite desde 1990.

Poliomielite

A poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave, e a única forma de prevenção é por meio da vacinação. Na maioria dos casos, a criança não vai a óbito quando infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia irreversível, principalmente, nos membros inferiores. A doença é causada pelo poliovírus, e a infecção se dá, principalmente, por via oral.

Sarampo

O sarampo é uma doença viral aguda grave e altamente contagiosa. Os sintomas mais comuns são febre alta, tosse, manchas avermelhadas, coriza e conjuntivite. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar. As complicações infecciosas contribuem para a gravidade do sarampo, particularmente, em crianças desnutridas e menores de um ano de idade. A única forma de prevenção também é por meio da vacina.

*Com informações da TV Mirante de Balsas.

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