Justiça

Homem alega ser pai de bebê abandonado em cemitério e pede a guarda

Querlason Soares, como foi identificado, se colocou à disposição para fazer um exame de DNA.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h10
Atualmente, o bebê está sob os cuidados do Serviço de Acolhimento Familiar de Arame (Foto: Reprodução)

IMPERATRIZ – O suposto pai do bebê que foi abandonado pela mãe dentro de uma caixa de papelão, em um cemitério, na cidade de Arame, no começo do mês de novembro, quer a guarda da criança. Querlason Soares, como foi identificado, se colocou à disposição para fazer um exame de DNA.

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Além disso, ele comemorou a decisão da desembargadora do Tribunal de Justiça do Maranhão Cleonice Silva Freire, que suspendeu a decisão de um juiz de Arame, que havia dado a guarda provisória do menino para a mãe que o abandonou no dia que ele nasceu. “A decisão da desembargadora nos trouxe um alívio, pois estávamos muito pensativos e com medo com o que poderia acontecer a esta criança”.

Querlason Soares disse que divulgou uma nota pública em que questionou se o juiz da cidade de Arame leu a sentença em que dava a guarda da criança a suposta mãe. Para o suposto pai, a decisão em segunda instância vai garantir um julgamento justo e que terá a oportunidade de pedir a realização de um exame de DNA e, posteriormente, pedir na Justiça a guarda definitiva do bebê.

Sobre a suposta mãe da criança, ele disse que ela é uma pessoa que não apresenta qualquer distúrbio de ordem psicológica, é professora, tem outros filhos e teria escondido a gravidez porque ele se casou com outra mulher. “O silêncio dela seria em vergonha de se apresentar grávida de um homem que agora é casado”, explicou.

O bebê, que ainda não tem nome, pois não tem sequer o registro de nascimento, foi deixado do dia 2 de novembro, após nascer, dentro de uma caixa de papelão, ainda, sujo de sangue e enrolado em um pano. Ele foi encontrado no dia seguinte por uma mulher, que segundo as informações, seria a própria mãe.

Atualmente, o bebê está sob os cuidados do Serviço de Acolhimento Familiar de Arame, mas de acordo com a decisão da desembargadora Cleonice Silva Freire, ele deverá ficar aos cuidados da Vara da Infância de Imperatriz. Recentemente a criança esteve em Imperatriz para exames médicos por suspeita de sopro no coração.

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