Mulher, natural do Piauí, é executada em Alto Alegre do Maranhão
O crime contra Clareana Mourão de Freitas, de 37 anos, foi praticado por dois homens em uma moto de placa MJM - 4872, de Balneário Camboriú, Santa Catarina.
SÃO LUÍS - Clareana Mourão de Freitas, de 37 anos, foi executada com sete tiros de revólver calibre 38, na noite de segunda-feira (14), na cidade de Alto Alegre do Maranhão. O crime frio e bárbaro, segundo a Polícia Civil, foi praticado por dois filhos do ex-companheiro da vítima, Antônio de Castro - assassinado em maio - que não aceitavam o fato de a dona de casa ter ficado com a maior parte da herança deixada pelo pai, que era agiota. Outras duas mulheres foram mortas, no mesmo dia, nas cidades de Bacabal e Alcântara.
Identificados como Antônio de Castro Filho e Adão de Castro, de idade não revelada, os principais suspeitos da morte de Clareana Mourão, tinham chegado havia apenas três dias do Estado de Santa Catarina, onde moram, para matar a madrasta. “A família do agiota assassinado começou a brigar pela posse dos bens deixados por ele e a ameaçar de morte a viúva, que, por sua vez, já havia feito denúncias sobre isso”, disse o delegado Henrique Sousa, titular da Delegacia de São Mateus, que investiga o crime.
Com os rostos encobertos por capacetes, em uma moto modelo Honda CB300 de cor amarela e placa da cidade de Balneário Camburiú-SC (MJM-4872), os irmãos Castro se aproximaram da vítima, que caminhava pela Rua do Setúbal, no centro de Alto Alegre do Maranhão, por volta das 19h, e a alvejaram com sete tiros à queima roupa. Clariana de Freitas, que era piauiense natural de Teresina, foi atingida na cabeça, rosto, ombro direito, peito e no dedo mínimo da mão esquerda.
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De acordo com a polícia, a identificação dos suspeitos, além do relato de testemunhas oculares do crime, foi feita pela apreensão da moto abandonada pelos irmãos, durante a fuga. “Ao deixar o local do crime em alta velocidade, a dupla perdeu o controle do veículo, que empinou a roda dianteira e os derrubou. Com medo de serem alcançados pela população local, os assassinos deixaram para trás o veículo e os dois capacetes e fugiram a pé, tomando rumo ignorado”, acrescentou o delegado Henrique Sousa.
Outras vítimas – No mesmo dia, foram assassinadas mais duas mulheres no interior. Na cidade de Bacabal, a também doméstica Raimunda Nonata Frazão Lima, de 39 anos. O corpo da vítima, que segundo a polícia morava no bairro Novo Bacabal e era usuária de drogas, foi encontrado às margens da BR-316, próximo ao bairro Trizidela. Dois homens, identificados apenas como Capivara e Cara-Metade, e uma mulher, conhecida como Nonata, foram presos como principais suspeitos de participação no crime.
Já no povoado Itamatatíua, na cidade de Alcântara, também foi encontrado - já em avançado estado de decomposição - o corpo de Maria Rosa Pereira dos Santos, de 27 anos. Segundo investigação da polícia da região, ela teria sido espancada até a morte pelo companheiro Adilson de Jesus, de 35 anos, que se suicidou em seguida por enforcamento. O cadáver do assassino suicida já havia sido localizado horas antes, no mesmo povoado, onde logo foi apontado como autor do assassinato da mulher.
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