Operação Astrolábio

Nova tentativa de lançamento de foguete sul-coreano está marcada para esta quarta (8), em Alcântara

A operação recebeu o nome de ‘Astrolábio’ e conta, também, com a participação da Força Aérea Brasileira (FAB).

Imirante.com

Atualizada em 07/03/2023 às 16h39
O HANBIT-TLV é um lançador de satélites que mede 16,5 metros e pesa 8,4 toneladas. (Divulgação / Innospace)

MARANHÃO - Mais uma tentativa de lançamento experimental do foguete HANBIT-TLV, da empresa sul-coreana Innospace, está marcada para ocorrer na tarde desta quarta-feira (8). A tentativa de lançamento será feita a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão. O tempo de lançamento varia de acordo com as condições meteorológicas da região.

Em dezembro do ano passado, fatores técnicos impediram a realização do lançamento do foguete. Já o primeiro teste vertical do foguete foi bem sucedido e essa será a primeira vez que o Brasil realiza um lançamento experimental em conjunto com uma empresa privada de outro país.

A operação recebeu o nome de ‘Astrolábio’ e conta, também, com a participação da Força Aérea Brasileira (FAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB). O envio do HANBIT-TL ao espaço deve marcar um novo momento no Programa Espacial Brasileiro, após o desastre que matou 21 profissionais civis no CLA, que completa 20 anos em agosto deste ano.

Sobre o foguete

O HANBIT-TLV é um lançador de satélites que mede 16,5 metros e pesa 8,4 toneladas. O foguete, desenvolvido pela empresa Innospace, utiliza um sistema patenteado de alimentação por bomba elétrica, além de tecnologia híbrida, ou seja, com propulsores à base de oxigênio líquido e uma mistura de parafinas, o que proporciona composição química estável, fabricação mais rápida e de menor custo.

O veículo é equipado com a carga útil denominada Sistema de Navegação Inercial (Sisnav), desenvolvida pelos militares e profissionais civis do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), o qual faz parte do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA).

De acordo com a FAB, essa missão promove o desenvolvimento técnico e operacional das equipes envolvidas no que tange à tecnologia de propulsão híbrida, avaliação do desempenho em voo do Sisnav e sistemas de rastreio, transmissão e recebimento de dados. Dessa forma, o Programa Espacial Brasileiro será fortalecido, mostrando ao mundo a capacidade do Brasil de desenvolver tecnologias aeroespaciais.

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