Policiais militares são investigados na cidade de Açailândia

ÇAILANDIA – O comandante da 5ª Companhia Independente de Açailândia, Major Sérgio Diniz, informou que foi aberto um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar sobre o ferimento a bala contra Francisco Barros da Silva, de 39 anos por policiais militares. A ocorrência foi nessa terça-feira (24) em Açailândia.

Familiares da vítima informaram que Francisco Barros estava em um automóvel de cor branca, dando aulas de direção para uma sobrinha, filha do apresentador de TV Nilton César, quando passou a ser perseguido por uma patrulha da PM e acabou baleado.

A família informou que Franciscos se recusou a parar porque o carro que o perseguia era descaracterizado e os ocupantes usavam capuzes.

Ferido com um tiro na perna, o homem foi levado ao hospital onde não corre risco de morrer.

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Em entrevista à imprensa o comandante da PM em Açailândia disse que a ocorrência foi uma fatalidade. Para o major Sérgio Diniz, os policiais da Força Tática, um grupo de elite da unidade, confundiram o carro com o de um traficante que tem as mesmas características.

O oficial relatou que desde o início da manhã de terça-feira os policias estavam a procura de assaltantes de banco e, nesse período, também, foram informados de que um grande carregamento de drogas iria chegar na cidade e o carro dos traficantes tinha as mesmas características do envolvido na ocorrência. Também disse que os policiais estavam em carro descaracterizados, mas fardados e confirma que foi disparado um tiro contra o pneu do carro.

Em contato telefônico com reportagem do portal Imirante Imperatriz no início da noite desta quarta-feira (25), o comandante Sérgio Diniz confirmou que o caso está sendo apurado no âmbito da PM e pela Polícia Civil que já havia tomado o depoimento dos policiais. Ele disse que os policiais são experientes e não foram afastados de suas funções.

O caso está sendo investigado pelo delegado de Polícia Civil Saniel Trovão Brito, que já começou a ouvir os ocupantes do carro e os policiais para saber se houve excesso por parte dos militares. Ele disse que foi confirmada uma marca de tiro no pneu do carro cujos documentos foram apreendidos. O delegado disse que, ainda, é cedo para dizer em que circunstancias o caso se deu e de quem é a responsabilidade sobre a ocorrência.

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