SÃO LUÍS - De acordo com moradores dos bairros Vila Progresso, Vila São Francisco, Vila Ildemar e Jardim América, situados nas proximidades da Delegacia Regional de Açailândia, há o receio de que, a qualquer momento, haja uma fuga em massa. “Temos medo, porque tem muito detento aí, e o número de policiais é pequeno, não dá para controlar os presos”, disse Antônio Batista, cuja família mora nas imediações da Vila Progresso.
Segundo a delegada Ludylena Sampaio Nascimento, à frente da Regional de Açailândia, movimentos de presos podem acontecer em qualquer delegacia. “Mas reconhecemos a superlotação na Regional. São quatro celas, abrigando 15 presos cada uma, quando o aceitável seria entre sete ou oito. Quarenta presos estão mantidos permanentemente na área do banho de sol, expostos a sol e chuva. A delegacia tem quase 100 detentos”, explicou a delegada. Ela declarou, ainda, que na semana retrasada, houve uma tentativa de fuga, logo controlada.
Construção
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Ainda segundo a delegada, uma solução viável seria a construção de um presídio ou centro de ressocialização na cidade. “Os detentos que não podem ser enviados para Pedrinhas cumprem pena na própria Regional. Além disso, temos 14 agentes de Polícia Civil para cobrir oito municípios. O próprio trabalho de investigação da polícia civil fica comprometido, pois eles têm de tomar conta dos presos, ao mesmo tempo em que desempenham as atividades rotineiras de investigação”, complementou.
A delegada explicou que há um processo tramitando na Sesec para transferir o prédio da Regional à custódia da Superintendência de Estabelecimentos Penais. “Teremos uma resposta ainda este ano. Acredito que, com a transferência e a nomeação dos agentes de polícia civil aprovados no último concurso, tenhamos uma melhora na situação”, finalizou.
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