PH: Roseana vai reeditar o Vamos Festejar

Encontro com Cristina Kirchner

Durante passagem pela Argentina ontem, Lula aproveitou para visitar a ex-presidente do país, Cristina Kirchner, que está em prisão domiciliar em Buenos Aires.

Em uma publicação nas redes sociais, Cristina comparou sua situação jurídica à vivenciada por Lula no Brasil, quando o brasileiro foi condenado a 12 anos e um mês por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso envolvendo um triplex no âmbito da Operação Lava Jato – acusações que foram posteriormente anuladas.

Já Cristina foi condenada a seis anos por fraude administrativa em prejuízo do Estado durante seus anos de governos, entre 2007 e 2015, caso que ficou conhecido como “Vialidad”.

Nas redes sociais, Cristina afirmou que ambos foram vítimas de uma “guerra jurídica”.

Tratamento da obesidade

Uma substância que pode ser mais potente do que Ozempic e o Monjaro para o tratamento da obesidade foi revelada em um estudo preliminar: a amicretina.

Conforme dados publicados pela revista científica The Lancet em 20 de junho, a molécula que simula a ação dos hormônios GLP-1 e amilina pode proporcionar uma redução acima de 24% do peso corporal em um período de 36 semanas.

A tirzepatida, substância do Mounjaro que simula os hormônios GIP e GLP-1, é a que mais se aproxima dos resultados da amicretina, com média de redução de 20% do peso em 36 semanas.

Já a semaglutida, substância do Ozempic e do Wegovy, tem uma média de redução de 17% do peso em 68 semanas.

Perfil de segurança

Há também a retratutida, que simula os hormônios GLP-1, GIP e GCG e tem uma redução de 24% do peso em 52 semanas.

A farmacêutica responsável pela substância, Novo Nordisk, afirmou que o tratamento subcutâneo semanal com escalonamento de dose até 60mg “foi bem tolerado e com perfil de segurança semelhante ao de outros agonistas dos receptores de GLP-1 e amilina”.

É importante lembrar que os estudos envolvendo diferentes princípios ativos não são diretamente comparáveis, já que têm duração e objetivos primários distintos.

Segundo a farmacêutica, a amicretina também pode causar efeitos colaterais, como diarreia, constipação, inflamação do estômago (gastrite), refluxo ou azia, dor abdominal, dor de cabeça, sensação de fraqueza e cansaço, indigestão, flatulência, gastroenterite, doença do refluxo gastroesofágico e cálculo biliar.

DE RELANCE

Risco de paralisia prematura

A crise entre o governo federal e o Congresso potencializa o risco de uma paralisia prematura da agenda legislativa do país.

Enquanto os dois poderes se engalfinham, uma série de pautas relevantes em análise pelo parlamento segue em estado letárgico, sem as discussões que mereceriam ou os avanços esperados.

Um dos exemplos é a regulamentação do Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), um ponto sensível e estratégico da reforma tributária. Será responsável por distribuir os recursos arrecadados com a unificação dos impostos sobre o consumo.

Outro é a PEC da Segurança Pública, em um momento em que a criminalidade, mostram pesquisas de opinião, reaparece como uma das principais preocupações dos brasileiros. Há ainda a matéria da reforma do Imposto de Renda, cuja apresentação do relatório, originalmente marcada para a última sexta-feira, foi adiada.

Risco de paralisia prematura...2

Faltam 15 meses para a eleição de 2026 e um ano e meio para o próximo governo assumir, seja qual for.

É irresponsável, de parte a parte, partir para a radicalização e a sabotagem com o pensamento unicamente voltado para o pleito que ainda está relativamente distante.

É extemporâneo e inadequado que cálculos puramente eleitoreiros travem o andamento de temas que dizem respeito a mudanças significativas na estrutura tributária do país e que podem ter impacto palpável no dia a dia dos cidadãos.

Ademais, será preciso chegar a algum consenso para fechar as contas do país em 2025.

Mercado ignora atrito

Os arroubos dos presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre, fazem parecer que a crise nas relações com o Executivo é mais grave do que realmente é.

Claro que deputados e senadores estão mordidos com a decisão do presidente Lula de recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar reverter a derrubada dos decretos de aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) pelos parlamentares, mas a vida real segue seu curso com boas notícias.

Ontem, o dólar fechou em R$ 5,40, o menor patamar em um ano. A Bolsa bateu novo recorde, acima dos 140 mil pontos. E a geração de empregos vai muito bem.

Mercado ignora atrito...2

O mercado, sempre pragmático, dá sinais de que não está preocupado com as tretas das relações entre o governo e o Congresso, marcadas por chantagens que arrefecem quando o Executivo atende às demandas dos parlamentares.

O mercado vai se preocupar ali adiante se o governo não conseguir cumprir a meta fiscal, seja por incompetência, seja pelo boicote da Câmara e do Senado.

O aumento do IOF não é a única forma de reduzir o rombo fiscal. Enquanto aguarda a decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a ação em que contesta a derrubada do aumento do IOF pela aprovação de um projeto de decreto legislativo, o governo retém recursos orçamentários.

É o velho contingenciamento, usado sempre que os governos precisam apertar os cintos.

Campanha eleitoral

Ainda não se sabe o que fará o ministro Alexandre de Moraes, relator da ação em que Lula questiona a constitucionalidade da revogação do decreto de aumento do IOF.

O presidente alega que se não recorresse ao Supremo, não governaria mais. Esse não é o argumento que vai convencer Moraes, mas vale para os leigos entenderem.

Como a campanha eleitoral já pauta o governo e a oposição, é óbvia a previsão de que o Congresso derrubará outros decretos para fazer o governo sangrar, dado que, hoje, Lula é candidato à reeleição.

Pesquisas mostram que no primeiro turno o presidente aparece à frente de todos os candidatos, mas no segundo turno sua situação é bem complicada.

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Também ontem, o Congresso reagiu e decidiu partir para o caminho da judicialização.

União Brasil, PP e Republicanos anunciaram que irão ao STF contra o governo para tentar manter a decisão do Congresso que revogou o aumento do IOF.

A ação tem apoio de PSDB, Solidariedade, PRD, Podemos e Avante. Os três partidos que lideram a ação têm ministros e centenas de cargos no governo.

Acordo para ressarcir aposentados

A decisão do STF trata da fraude envolvendo descontos associativos entre 2019 e 2024. Até R$ 6,3 bi podem ter sido desviados de beneficiários

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), homologou acordo para ressarcir as vítimas dos descontos indevidos de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Os valores serão devolvidos pelo governo federal por meio da folha de pagamento, sem necessidade de ação judicial.

A Advocacia-Geral da União (AGU) havia pedido a ação ao STF para dar segurança jurídica ao processo de devolução dos valores descontados.

Na semana passada, representantes do INSS e da AGU participaram de audiência de conciliação no STF e informaram que o ressarcimento deve começar no dia 24.

De acordo com a proposta formalizada, os pagamentos serão feitos a cada 15 dias, a partir da data inicial.

Como consultar descontos indevidos

Para verificar se houve descontos indevidos no seu benefício, consulte o extrato do INSS no site da instituição ou no aplicativo Meu INSS. Nesse campo, você conseguirá ver os descontos realizados e analisar se existe algum suspeito ou irregular. O extrato lista todas as retiradas, tanto de crédito consignado quanto de mensalidades associativas.

Entre no aplicativo ou no site Meu INSS e siga os seguintes passos: faça login com CPF e senha do Gov.br.; na página inicial, clique em “Extrato de benefício”; em seguida, clique sobre o número do benefício. Acesse o extrato, onde será informado o valor do benefício e os descontos realizados na conta. Verifique cada um dos descontos de mensalidades associativas e veja se existem irregularidades ou movimentações suspeitas.

E se não souber usar o aplicativo? Poderá fazer o processo pela central telefônica 135, de segunda a sábado, das 7h às 22h.

Para gravar na pedra:

“Envelhecer é como escalar uma montanha; enquanto subimos, as forças vão diminuindo, mas o olhar é mais livre e a vista é mais ampla e serena”. De Ingmar Bergman.

TRIVIAL VARIADO

Escândalo dos desvios: Supremo dá aval a acordo para ressarcir vítimas de fraude. A previsão do governo é começar os pagamentos no próximo dia 24, para 1,5 milhão de pessoas que tiveram descontos não autorizados em benefícios do INSS.

Sem IA: vencedor do Prêmio Jabuti, o escritor Samir Machado ficou chateado. Uma revista publicou uma crítica negativa sobre um de seus livros. Até aí, tudo bem. O problema é que a resenha falava de outra obra. A revista pediu desculpas e reconheceu que a “IA falhou”.

Pega essa: o governo da Dinamarca quer garantir por lei que seus cidadãos tenham direitos sobre a própria voz e o rosto para coibir deep fakes geradas por IA.

Implanon: implante contraceptivo hormonal será oferecido pelo SUS. Previsão da pasta é que dispositivo seja liberado no 2º semestre.

Mercados: Bolsa brasileira bate novo recorde histórico, e dólar cai para R$ 5,40, no menor valor em mais de um ano.

Loteria: a fezinha nas loterias que muitos brasileiros costumam fazer em buscar de dias melhores estará mais cara dentro de uma semana. A Caixa Econômica Federal anunciou que o valor da aposta mínima na Mega-Sena subirá de R$ 5 para R$ 6 a partir da próxima quarta-feira, 9.

Loteria…2: o reajuste também valerá para outras loterias federais, como Dupla Sena, Quina, Lotofácil, Loteca e Super Sete. Este é o segundo aumento no preço das apostas desde maio de 2023, quando o valor passou de R$ 4,50 para R$ 5. Antes disso, em 2019, o valor subiu de R$ 3,50 para R$ 4,50.

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