Cabo da PM lança livro sobre experiências na rádio patrulha

No trabalho da rádio patrulha, os agentes de segurança pública nunca sabem qual será a missão que os aguarda ao atenderem às mais diversas ocorrências do 190. Perseguições de carro, troca de tiros, casos de violência doméstica e busca por suspeito de roubos fazem parte do cotidiano dos policiais que carregam consigo dois compromissos primordiais: proteger a população e chegar vivo em casa. Este é o dia a dia do cabo Gerson Junior, que relata as próprias experiências no livro de crônicas ‘Rádio Patrulha Auto II’.

Dividida em 15 capítulos curtos, a obra narra situações curiosas, perigosas e por vezes engraçadas de uma forma descontraída, sem diminuir a responsabilidade e o rigor do ofício. Os momentos difíceis, como o resgate de uma criança em vulnerabilidade social e a prisão de um homem que havia feito uma idosa de refém, são intercalados por episódios cômicos, durante as discussões para organizar a playlist da viatura, as mentiras óbvias dos suspeitos e a tensão por causa de um carro sem gasolina.

Entre as histórias emblemáticas, a crônica “Não se pode fazer só o básico” simboliza a importância de os agentes sempre estarem atentos a possíveis questões ocultas nas investigações de uma ocorrência, já que somente o “arroz com feijão” pode negligenciar muitas vítimas. 

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Na narrativa, o cabo Gerson e sua colega foram à casa de uma mulher depois de receberem uma denúncia de violência doméstica. Quando chegaram ao local, tudo parecia bem, mas estranharam a tranquilidade e descobriram a verdade depois de conversarem com a vizinha: enquanto o homem da casa havia fugido, a companheira tinha escondido os filhos agredidos no quarto para não levantar suspeitas.

Com o lançamento, o objetivo do escritor é aproximar as pessoas de uma realidade que pode parecer distante de quem nunca conheceu os bastidores da segurança pública. Ao imergir nas histórias de um dos mais essenciais programas da PM, ‘Rádio Patrulha Auto II’ reforça o valor do trabalho dos policiais que, muitas vezes diante da morte iminente, vão às ruas diariamente para defender a sociedade.

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