No lançamento "A neve e a flor", o filósofo Matheus Moori oferece uma reflexão profunda sobre a morte, conectando-a aos ciclos naturais da vida e a forma como cada um perpetua a memória de quem partiu.
Com uma escrita de fácil entendimento e ao estilo "Animal Fiction", ou seja, narrado por protagonistas animais com sentimentos humanos, o escritor explica a finitude da vida por meio de conceitos filosóficos, como a ideia de Epicuro, que defendia a morte como algo natural, e Heidegger, que via nela o fundamento da existência.
O escritor ainda mostra, de forma lúdica, que o legado dá continuidade à vida mesmo após a morte, seja por memórias ou ações.
Por meio do estilo literário Animal Fiction, a cada capítulo um bicho protagoniza a estória, ao assumir sentimentos humanos para compartilhar lições sobre dilemas existenciais. Neste lançamento, o autor apresenta uma narrativa filosófica e poética que traz reflexões sobre laços familiares, a dor do luto, a importância de cultivar uma espiritualidade livre e como apreciar o ciclo natural da vida.
O leitor ainda é apresentado a Erin, uma pequena Mamute que precisa dar adeus à avó, mas não consegue se despedir e encarar a angústia da partida – arrependida, ela segue sozinha em uma aventura a fim de encontrar novamente a anciã.
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Nesta jornada repleta de desafios e medo, Erin terá o destino cruzado com outros animais curiosos, cada qual com as próprias crenças e tradição para lidar com o inevitável fim. Ela aprenderá a aceitar o destino com os corvos que não acreditam em pós-vida, e também passará pelos predadores – adeptos da determinação até o último suspiro. Mas, principalmente, vai precisar compreender os costumes do próprio povo, pois, são aqueles que vieram antes dela que a guiarão até a sua avó pelo caminho da finitude, em que a neta não poderá acompanhá-la.
‘A neve e a flor’ é mais do que uma história sobre perdas e coragem, Matheus Moori exalta o amor na forma mais pura. Esta obra é uma ode ao resgate das memórias afetivas, das tradições familiares e do sentimento de pertencer a algum lugar. Afinal, o escritor relembra que, mesmo diante da morte, há beleza em cada momento vivido e no legado que é deixado aos que seguem adiante com alegria e esperança.
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