Herança cultural

Roda de conversa celebra o protagonismo das mestras na cultura popular

A roda de conversa, intitulada "Protagonismo das Mestras na Cultura Popular", terá o objetivo de destacar a contribuição das mulheres na perpetuação das tradições culturais de nosso país.

Anne Cascaes / Na Mira

O evento será realizado no Solar Cultural da Terra Maria Firmina dos Reis. (Foto: reprodução)

SÃO LUÍS - Nesta quarta-feira (20), às 15h30, o Auditório do Solar Cultural da Terra Maria Firmina dos Reis, em São Luís (MA), receberá um encontro dedicado a celebrar a força e a sabedoria das mulheres negras na preservação e transmissão da herança cultural afroindígena.

A roda de conversa, intitulada "Protagonismo das Mestras na Cultura Popular", terá o objetivo de destacar a contribuição das mulheres na perpetuação das tradições culturais, com ênfase nas mestras que, com suas trajetórias, são responsáveis por manter vivas manifestações populares e espirituais de grande valor para a identidade brasileira.

A atividade faz parte das celebrações do Dia da Consciência Negra e da programação do Festival Zumbi Vive, e promete reunir vozes de grande importância no cenário da cultura popular.

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Convidadas especiais

A conversa contará com a participação de grandes nomes da cultura popular:

  • Regina Avelar, dirigente do Bumba Meu Boi de Zabumba e do Tambor de Crioula do Mestre Leonardo (MA), com um trabalho de destaque na valorização da cultura maranhense.
  • Mestra Joana, primeira mestra de maracatu e regente da Nação Encanto do Pina, além de coordenadora do Movimento Baque Mulher (PE), que tem desempenhado um papel fundamental na luta pelo empoderamento feminino no universo do maracatu.
  • Mestra Roxa, caxeira régia do Divino, coreira de tambor de crioula e mestra de cultura popular (MA), com vasta experiência no resgate e ensino de ritmos e danças tradicionais.

Fortalecendo o legado

Com o objetivo de promover um diálogo enriquecedor, a roda de conversa será um espaço para ouvir, aprender e fortalecer o trabalho e o legado das mestras, que, ao longo dos anos, têm se dedicado a manter viva a tradição dos ritmos e manifestações culturais afroindígenas.

A atividade é uma oportunidade de refletir sobre a importância das mulheres negras no cenário cultural, que muitas vezes permanecem invisibilizadas, apesar de serem peças-chave na preservação da nossa memória e identidade.

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