Romance

"Bordado em Ponto Corrente" será lançado na Feira do Livro

Obra é de autoria da escritora maranhense Rute Ferreira.

Evandro Júnior / Na Mira

Capa do livro (Foto: Divulgação)

SÃO LUÍS - O livro "Bordado em Ponto Corrente", de Rute Ferreira, que aborda temas como violência de gênero e feminicídio em um contexto latinoamericano, será lançado no dia 5 de novembro, às 17h, na 17ª Feira do Livro de São Luís (FELIS), em andamento na Praça Maria Aragão (Beira-Mar).

O título da obra literária faz referência a um movimento de costura e é um romance marcado por águas, flores e violência, mas, também, por amor. O livro teve seu pré-lançamento de forma física no dia 24 de outubro, na Semana Nacional do Livro e da Biblioteca, no Sesc Deodoro, na capital maranhense. Mas em 2023, foi lançado a primeira edição, em formato digital, o que deu uma grande visibilidade ao mais novo trabalho da autora.

"Isso foi ótimo, porque a história chegou a muitos leitores. Na verdade, a publicação digital sempre foi um caminho para mim, porque eu sempre li muitos e-books, sempre utilizei as plataformas de leitura on-line. Mas lançar o livro impresso tem um gostinho todo especial, ainda mais por ser em minha cidade natal, já que escrevi esse romance quando estava em outra cidade, com saudade de casa. É uma oportunidade também para que novos leitores conheçam o romance. Gosto muito de conversar com os leitores, porque acredito que a literatura é uma grande conversa. Então, não percam esta oportunidade bonita de estar entre nós, autores maranhenses, na FELIS deste ano, apoiando e valorizando a nossa produção, que é tão rica.", ressalta Rute.

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Sinopse

O romance, que é narrado pelas moiras, se passa no Interior do Brasil, em 1967, em Santana da Solidão, que é um povoado invisível, alheio aos acontecimentos do resto do mundo, onde o tempo pouco faz questão de passar. Nesse lugar, o rio é um deus e exige seus sacrifícios: não à toa, se chama Rio das Almas. Mas, quando uma moça é encontrada morta nas águas, devolvida pelo rio, ele seca, exigindo não sacrifício, mas justiça.
 

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