Pergentino Holanda: 500 anos do nascimento de Camões
E mais: Arraial da Maxx
500 anos do nascimento de Camões
Luís de Camões: um génio arruivado e quezilento que escrevia como ninguém
Luís de Camões: um génio arruivado e quezilento que escrevia como ninguém
Luís de Camões: um génio arruivado e quezilento que escrevia como ninguém
Nos (prováveis) 500 anos do seu nascimento, pouco se sabe da vida do poeta nacional português. Mas é certo que escreveu Os Lusíadas e alguns dos mais belos poemas da lírica portuguesa. Deveria bastar.
Não sabemos onde nasceu Luís Vaz de Camões nem em que ano veio ao mundo. É bastante plausível que tivesse origens aristocráticas, mas não chegou a nós título ou foro de nobreza que o ateste. Ele terá bebido em algum lugar a espantosa cultura clássica que a sua obra testemunha, mas não são conhecidos quaisquer estudos formais.
A reputação de arruaceiro e mulherengo o persegue há séculos, mas a verdade é que nem um só dos seus alegados envolvimentos amorosos – sejam eles com sofisticadas damas da corte, com sabidas prostitutas de Lisboa (às quais se refere nas cartas), ou mesmo com algum terno efebo, como o seu eventual pupilo D. Antonio de Noronha – está devidamente documentado, a menos que aceitemos (e não poucos o têm feito) que algum soneto ou cantiga possa ser apresentado como prova irrefutável.
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E se a familiaridade com a violência é inerente a quem fez vida de soldado no século XVI, o episódio que lhe granjeou fama de colérico, a sua comprovada agressão a um arrieiro de D. João III – para dar uma ajuda, diga-se em seu desabono, a uns seus amigos que já estavam a apoiar no dito cujo – até pode ter sido uma vez sem exemplo. Mas há que reconhecer que parece ter tido um certo talento para se meter em brigas, e o seu amigo Diogo do Couto, que o conheceu bem, lamentava não apenas a sua “pouca ventura”, mas também a sua “natureza terrível”.
O que não sabemos de Camões daria um livro, poderia bem ter desabafado algum desses seus desesperados biógrafos que fosse mais dado à ironia. Mas estaria sendo um pouco injusto, porque sempre sobreviveram alguns documentos que dizem respeito diretamente ao poeta, como a carta de perdão de D. João III, de 13 de março de 1553, que o libertou da cadeia do Tronco, em Lisboa, onde passara alguns meses a esfriar os ânimos na sequência da já referida agressão ao funcionário do Paço (um tal Gonçalo Borges); um registo da Casa da Índia, desse mesmo ano, confirmando a partida de Camões para os seus longos 17 anos passados no Oriente; ou, já depois do regresso ao reino, o alvará de D. Sebastião concedendo-lhe, em 1572, a famosa posse trienal de 15 mil réis anuais, depois renovada em 1575 e 1578.
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Após a morte do poeta, em 1580, a sua mãe, Ana de Sá, passou a dispor de uma verba anual de seis mil réis, atribuída já pelo primeiro monarca da dinastia filipina. E, para incômodo da senhora, o pagamento atrasou-se e foi necessário redigir-se um novo alvará, em novembro de 1582, para mandar pagar o dinheiro em falta, documento sem o qual não teríamos hoje provavelmente o feriado do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, uma vez que é nele que se atesta que o autor de Os Lusíadas morreu no dia 10 de junho de 1580.
Mas o principal argumento contra a ideia de que pouco ou nada sabemos de Camões não se reduz a estes raros documentos sobreviventes, aos quais se poderiam somar as referências à vida do poeta deixadas por autores seus contemporâneos, como o cronista da presença portuguesa no Oriente, Diogo do Couto, continuador das Décadas da Ásia de João de Barros e fonte crucial para a recém-renovada polêmica em torno da presença de Camões em Macau.
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O que verdadeiramente invalida o desabafo do imaginário biógrafo citado acima é ignorar que sempre soubemos o essencial. E o essencial é que este suposto rufião arruivado, que ainda antes de se fazer prender em Lisboa já andara a pelejar em Ceuta, de onde regressara (ele mesmo o diz) a “manquejar de um olho”, concebeu Os Lusíadas, imitando e dinamitando o modelo clássico da epopeia; e escreveu pelo menos uma boa parte dos inultrapassáveis sonetos e cantigas que se lhe atribuem, renovando não apenas a poesia portuguesa, mas a própria língua, aproximando-a do latim, dilatando-a com novos vocábulos, refinando-lhe a sintaxe e (talvez acima de tudo), mostrando, com o seu singular gênio literário, o que era possível se fazer com ela.
Vastos e competentes estudos têm procurado fundamentar a influência determinante de Camões na modernização da língua. O poeta Eugênio de Andrade a resumiu em termos exemplarmente inverificáveis: “Foi Camões que deu à nossa língua este aprumo de vime branco, este juvenil ressoar de abelhas, esta graça súbita e felina, esta modulação de vagas sucessivas e altas, este mel corrosivo da melancolia.”
Um cânone inflacionado
Claro que uma informação biográfica mais ampla e precisa poderia nos ajudar a ler a sua obra, mas sem Os Lusíadas, sonetos, cantigas, teatro, é que ninguém andaria a vasculhar arquivos para descobrir onde nasceu ou com quem se deitou “o pobre Camões”, para citar (de uma das suas cartas) um desses momentos em que critica-se a sua má fortuna, a tal que – denuncia num célebre soneto – se conjugou com os erros próprios e com o seu amor ardente para lhe infernizar a existência.
Talvez a tarefa mais urgente seja, como sublinhava um dos grandes camonistas contemporâneos, Vítor Aguiar e Silva, prosseguir de forma sistemática e cientificamente fundamentada a estabilização do cânone da lírica camoniana, um objetivo que continua por cumprir, apesar do muito trabalho que já foi feito desde que, no século XIX, Teófilo Braga estabeleceu um recorde felizmente nunca ultrapassado ao conseguir aumentar os 141 sonetos atribuídos a Camões nas primeiras edições das Rimas para nada menos do que 380.
Até os pesquisadores mais inventivos, para quem o trânsito entre poema e factualidade biográfica flui sem escolhas, teriam a ganhar com um cânone mais seguro, já que correriam menos riscos de estarem a extrapolar a partir de textos que podem nem sequer ser de Camões.
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O acontecimento de mais transcendente importância nesses últimos anos de Camões, que terá passado numa pobreza remediada, foi a publicação de Os Lusíadas nos prelos de Antonio Gonçalves, cuja primeira edição constitui, também ela, um problema atualmente em debate, com o novo impulso que Rita Marnoto, comissária das comemorações camonianas em curso, veio trazer à tese de que parte dos exemplares sobreviventes dessa edição poderiam pertencer a uma edição pirata.
Segundo Faria e Sousa, Camões, cujo túmulo simbólico é hoje visitado por intermináveis filas de turistas no Mosteiro dos Jeronimos, foi sepultado em cova rasa, talvez na igreja lisboeta de Sant’Ana.
Parece que foi durante a sua expedição ao golfo Pérsico, em 1554, que escreveu a canção “Junto de um seco, fero e estéril monte”, cujos versos finais talvez possam ser ligeiramente desviados da lamentação amorosa a que pertencem para virem fechar também esta breve evocação da sua vida: “Assi vivo, e se alguém te perguntasse,/ Canção, como não morro,/ podes-lhe responder que porque morro.”
DE RELANCE
Arraial da Maxx
Celeiro de ricas tradições culturais, o Maranhão já respira os ares de mais uma temporada festas juninas, que entre nós são uma verdadeira manifestação de identidade cultural, repletas de cores, sons e sabores que refletem a alma do povo maranhense.
É durante o mês de junho que as ruas se enchem de vida com quadrilhas, fogueiras, comidas típicas e, claro, as apresentações do Bumba Meu Boi, uma das mais emblemáticas tradições de cultura popular do estado.
Entendendo a importância de valorizar essas tradições e fortalecer a cultura local também entre seus colaboradores, a operadora Maxx promove o seu arraial com o objetivo de proporcionar uma noite de cultura e celebração.
A festa será realizada na sede da empresa, com decoração temática, comidas típicas e muita animação.
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A festa junina da Maxx acontece nesta Segunda-feira, às 18h, a sede da operadora no bairro do São Francisco em São Luís.
O evento, voltado para fortalecer o relacionamento entre colaboradores, promete uma noite repleta de cultura, e tendo como convidado mais que especial o Bumba Meu Boi D´Itapari, com seu característico sotaque de orquestra.
O grupo com sua performance vai conectar os colaboradores da empresa com o melhor da essência das festas juninas maranhenses.
A dança, acompanhada por uma vibrante orquestra, conta a história do boi que renasce, mesclando música, teatro e dança de forma única.
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Para a operadora, empresa genuinamente maranhense de telefonia fixa e móvel, internet 100% fibra óptica e streaming, o Arraial da Maxx é mais do que uma simples festa.
É uma oportunidade de valorizar as tradições locais e oferecer aos colaboradores uma experiência cultural autêntica, fortalecendo o sentimento de pertencimento e orgulho pela cultura maranhense.
“Queremos que nossos colaboradores sintam-se conectados não só à empresa, mas também às suas raízes culturais. O Arraial da Maxx é uma celebração da nossa identidade e um reconhecimento das nossas tradições”, pontua o CEO da operadora, Augusto Diniz.
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Vale lembrar também que o Bumba Meu Boi, declarado Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO, é uma das mais importantes manifestações folclóricas do Brasil. No Maranhão, ele ganha diferentes sotaques (Matraca, Orquestra e Zabumba) e formas de apresentação, cada uma com suas particularidades e beleza.
O Boi de Itapari, com o seu sotaque de orquestra, é conhecido por sua musicalidade sofisticada e coreografias bem elaboradas, proporcionando um espetáculo que encanta a todos.
Endividamento e Inadimplência do Consumidor
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulga nesta segunda-feira (10), os resultados do mês de maio da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic).
A partir das 10h30, o economista-chefe da CNC, Felipe Tavares, estará disponível para atender os jornalistas.
Análises e gráficos serão enviados por e-mail. A pesquisa também poderá ser acessada em www.portaldocomercio.org.br
Sobre a Peic
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A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) é apurada mensalmente pela CNC desde janeiro de 2010.
Os dados são coletados em todas as capitais dos Estados e no Distrito Federal, com cerca de 18 mil consumidores.
Das informações obtidas, são apurados indicadores importantes: percentual de consumidores individuais, percentual de consumidores com contas em atraso e percentual de consumidores que não têm condições de pagar suas dívidas.
Leitura Junina
Para marcar este período de festejos juninos, o projeto Ler é Viver realiza a programação “Leitura Junina” em comunidades da zona rural de São Luís.
O roteiro terá como inspiração a riqueza cultural do Maranhão na época, com sua diversidade de manifestações, danças e ritmos.
A primeira parada foi no sábado (8), na União de Moradores da Vila Maruaí. Agora, a ação ocorrerá na próxima quarta-feira (26), na UEB Hortência Pinho (Coqueiro).
A programação “Leitura Junina” vai movimentar também a UEB Arthur Azevedo, na Vila Cabral Miranda (Pedrinhas), na sexta-feira (28), às 14h.
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Vale destacar que o roteiro desta etapa começou com a Oficina “Leitura em Cena”, que foi ministrada pela atriz Silvana Cartágenes, na UEB Hortência Pinho (Coqueiro).
As crianças vão participar de roteiro que destaca diversão e muito aprendizado. Entre as atividades programadas, estão: Oficina de Leitura, Contação de História, Oficina de Criatividade, Dramatização e Exposição de livros, com direito ao rico acervo do Carro Biblioteca.
“O trabalho literário com as festas juninas estimula a criatividade e contribui para cultivar o sentimento de pertencimento nas crianças, ajudando a construir cidadãos mais conscientes de seu espaço, de seus direitos e ávidos por conhecimento”, garante a bibliotecária Rosa Maria Ferreira Lima, coordenadora do projeto.
Vacinação caindo
Transcorreu ontem o Dia da Imunização no calendário de saúde do Ministério da Saúde (MS) que, no entanto, está preocupado com o comportamento do brasileiro em relação a várias vacinas.
Uma delas é a vacina contra o vírus HPV, que neste ano completa uma década de distribuição gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas até hoje com baixa procura do público-alvo, que são crianças e adolescentes de nove a 14 anos.
Para a campanha deste ano, o MS tem como meta vacinar 80% da população elegível, mas os números ainda estão muito abaixo do esperado.
Apesar da disponibilidade da vacina nos postos, apenas 57% do público feminino e menos de 40% do masculino foram vacinados.
Proteção
O HPV engloba um conjunto com mais de 150 vírus, sendo que 12 deles são considerados “oncogênicos”, e dois tipos específicos deste conjunto, o 16 e 18, estão presentes em cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero.
O MS lembra que, além desse câncer, a vacina também ajuda a prevenir outros tipos, como o câncer de vagina, vulva, pênis, ânus, orofaringe e as conhecidas verrugas genitais, causadas pelos tipos 6 e 11 do vírus.
Maria da Conceição Tavares
Com a morte, no fim de semana, aos 94 anos, da economista Maria da Conceição Tavares, o mundo intelectual brasileiro sofre uma grande perda.
Referência do pensamento desenvolvimentista no Brasil, a também professora da Unicamp e da UFRJ formou uma geração de economistas no país que têm decidido o destino econômico do Brasil nas últimas décadas. Ela deixa dois filhos, Laura e Bruno, dois netos, Ivan e Leon e o bisneto Théo.
Portuguesa de nascimento e brasileira de coração, Maria da Conceição era conhecida por ser 'sem papas na língua'. Nascida em 24 de abril de 1930, em plena Grande Depressão, expressou temor, em 2009, quando o Brasil e o mundo viviam a recessão: “Nasci numa depressão e vou morrer noutra”, falou, para ser desmentida pela realidade.
Em abril de 2018, estava no auditório Pedro Calmon, no campus da UFRJ, na Urca, para receber homenagem pelos seus 88 anos.
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"É difícil não ficar pessimista hoje no Brasil. Tem alguém otimista que você conheça? Nem eu. Essa geração de jovens que faça paralisações, mova-se. Tirando os jovens, estamos mal. Eu não gostaria nada de estar velha e pessimista, nada. É péssimo, queria uma velhice feliz, do jeito que está não estou tendo. O que me dá um certo alívio é que tem uma geração de jovens para entrar. O que está aí é um lixo".
Maria da Conceição chegou ao Brasil em 1954, três anos depois, tornou-se cidadã brasileira. Intensa, neutralidade nunca fez parte do seu vocabulário. Combateu ferozmente a política econômica do regime militar e os planos liberais dos governos de Fernando Henrique Cardoso. Autora de mais de 10 livros, ganhou o Prêmio Jabuti de Economia em 1998.
Prisão e exílio no Chile
Durante o período da ditadura militar. Maria da Conceição Tavares se exilou no Chile, trabalhando na Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), sendo a principal defensora e estudiosa do modelo nacional desenvolvimentista, com substituição de importações.
No período militar, chegou a ser presa sem saber muito bem o motivo. Era 1974 quando ela passou 48 horas nos porões do DOI-Codi, no Rio. Os enviados do então presidente Ernesto Geisel demoraram a encontrá-la. Foi vítima de uma briga de poder no regime entre Geisel e os aparelhos de repressão.
O amigo Mário Henrique Simonsen foi quem a tirou da cadeia: “Foi desagradável, celas muito nojentas, geladas, pintadas de branco, um frio desgraçado. Não fui torturada nem nada, mas fui ameaçada. Pelo menos não sumiram comigo.” contava.
A economista e o Plano Cruzado
Maria da Conceição teve grande influência sobre a elaboração do Plano Cruzado, no governo de José Sarney, e chegou a se emocionar durante entrevista em rede nacional de TV ao dizer que o plano foi o primeiro programa anti-inflacionário a não prejudicar o trabalhador.
Chegou a chorar em frente às câmeras de TV na defesa do Plano Cruzado, em um dos momentos mais marcantes daquela época de euforia que o congelamento dos preços trouxe ao povo brasileiro.
Sempre buscou se posicionar, distanciando-se da neutralidade. Foi uma das principais conselheiras econômicas do PMDB no período pré-redemocratização, sob a liderança de Ulysses Guimarães. Após a morte deste, filiou-se ao PT, partido pelo qual se elegeu deputada federal (1995-1999).
Para escrever na pedra:
“Não são as coisas bonitas que marcam nossas vidas, mas sim as pessoas que têm o dom de jamais serem esquecidas, assim como você”.
TRIVIAL VARIADO
O Vila Galé confirmou na última sexta-feira que vai mesmo instalar dois hotéis na capital maranhense. O projeto para São Luís foi apresentado durante a Convenção anual do Grupo, realizada em Caucaia (CE).
A rede de hotéis anunciou que vão ser três prédios, sendo dois servindo como hotéis e um terceiro que funcionará como apoio entre as unidades que vão funcionar na atual Casa do Maranhão de frente para o mar e a outra que será na antiga sede da Defensoria Pública Estadual no Centro Histórico.
O Ministério Público Eleitoral vai fechar o cerco contra gestores que usam programas federais, estaduais e municipais para distribuir benesses às populações carentes, principalmente em bairros da periferia, em troca de votos. A prática pode levar à cassação das candidaturas.
Está tramitando na Câmara dos Deputados projeto de lei que garante apoio e oportunidades no mercado de trabalho a mulheres vítimas de violência doméstica e familiar por meio da implantação de parcerias com esferas de governo e incluindo o setor privado.
Jogo do tigrinho” - Usuários do Instagram e do WhatsApp relatam aumento do assédio de contas que promovem o jogo de azar Tiger Fortune.
WhatsApp - O Brasil envia quatro vezes mais mensagens de voz no aplicativo do que qualquer outro país, revela Mark Zuckerberg.
Rendimentos - O saldo da aplicação na poupança subiu pela segunda vez no ano, com o registro de mais depósitos do que saques em maio.
Saiba Mais
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