SÃO LUÍS - Um dos maiores e mais abrangentes festivais internacionais de dança contemporânea do país. Esse é o Festival Dança em Trânsito, que em sua 21ª edição segue oferecendo ao público espetáculos gratuitos com companhias de dança nacionais e internacionais, além de ações formativas como residências artísticas e oficinas pontuais.
No Maranhão, a fase de apresentação dos espetáculos de dança acontecerá no período de 21 a 25 de agosto, em Pindaré-Mirim, Itapecuru-Mirim e São Luís. Será uma semana de atividades incluindo também oficinas.
De acordo com Giselle Tápias, uma das diretoras artísticas e curadoras do festival, trazer o festival para o Maranhão é motivo de felicidade e oportunidade de estimular cada vez que o público contemple e se interesse pela dança contemporânea.
“É sempre uma alegria voltar ao Maranhão, ver que cada vez mais o público abraça o nosso projeto, vem assistir aos espetáculos e também participa ativamente das oficinas. Então a gente faz questão de vir pra cá e trazer sempre uma programação diversa, além de contemplar também a cultura e os talentos locais.”, afirmou ela.
A novidade esse ano é que a programação terá um espetáculo com elenco maranhense e coreografia montada a partir da residência artística realizada ainda no mês de julho em São Luís. Com o título Gereba, inspirado no nome do urubu de cabeça vermelha muito comum no Maranhão, o espetáculo traz elementos do tambor de crioula e do bumba-meu-boi, inseridos a partir dos estudos do coreógrafo Márcio Cunha, junto com os artistas Ana Regina Arcanjo, Dante Silva, Calina Rubem, Robson Serra, Mestre Barrabás, Rodrigo Almeida, Kayodê Belfort e Larianne Freitas.
A coreografia foi lançada no Rio de Janeiro, no dia 6 de agosto, e agora será vista pela primeira vez no Maranhão, no dia 21 de agosto, em Pindaré-Mirim, seguindo depois para Itapecuru-Mirim e São Luís.
Espetáculos pelo Maranhão
A programação no Maranhão começa no dia 21 de agosto em Pindaré-Mirim. A partir das 16h, no Engenho Central, serão realizadas as apresentações de espetáculos Creme do Céu do Grupo Tápias; Gereba, coreografia criada pelo artista Márcio Cunha na residência artística com elenco de artistas maranhenses; e Boca do Mundo, da Cia Márcio Cunha Dança Contemporânea.
No dia 22 de agosto, o Festival Dança em Trânsito chega à Itapecuru- Mirim. As apresentações dos espetáculos serão realizadas a partir das 18h30, na Praça Gomes de Sousa. A programação também apresenta os espetáculos Creme do Céu, Gereba e Boca do Mundo, e ainda o Tambor de Crioula Flores do Maranhão, expressão da cultura popular do município.
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Em São Luís, o Dança em Trânsito apresenta espetáculos de dança nos dias 24 e 25 de agosto. No dia 24, serão três apresentações no Teatro Arthur Azevedo: às 15h, Creme do Céu, do Grupo Tápias; e às 20h os espetáculos <ZERO>, da companhia de dança da Coreia do Sul Company SIGA, seguido de Estudo Número 1, da Renato Vieira Cia de Dança.
Já no Centro Cultural Vale Maranhão, serão apresentados os espetáculos Entre Rios, da dupla MaVi, às 18h, e Formigueiro, do coreógrafo Bruno Duarte, às 18h30.
No último dia do Dança em Trânsito no Maranhão, as apresentações começam às 18h, na Praça Nauro Machado, com a coreografia Em Boa Companhia, dos bailarinos Guilherme Gomes e Helena Heyze; seguido por Gereba, coreografia criada pelo artista Márcio Cunha na residência artística com elenco de artistas maranhenses; e Boca do Mundo, da Márcio Cunha Dança Contemporânea.
A programação segue no Centro Cultural Vale Maranhão, às 19h, com apresentação dos espetáculos On ne se connait pas encore, mais, do Grupo Tápias, e encerrando a programação o espetáculo Triz, de Bruno Cezário.
A programação é totalmente gratuita e está disponível no site.
Festival Dança em Trânsito
Em sua 21ª edição, o Dança em Trânsito, um dos maiores e mais abrangentes festivais internacionais de dança contemporânea do país, cresceu ainda mais.
Com realização e produção do Espaço Tápias e direção artística e curadoria de Giselle Tápias e Flávia Tápias, acumula, desde 2002, números superlativos, com mais de mil apresentações em cidades do Brasil e do exterior, envolvendo uma centena de companhias oriundas de 16 países, vistas por mais de 60 mil pessoas.
Esse ano o festival passa por 33 cidades, divididas em três circuitos espalhados pelas cinco regiões do país, até 14 de outubro. Na programação, uma série de ações para a difusão e democratização da dança, que incluem três tipos de residências artísticas – para profissionais com circulação e para amadores para apresentações nas cidades; intercâmbios e valorização do folclore e cultura brasileira; formação e geração de emprego para professores multiplicadores; rodas de conversa e oficinas pontuais.
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