Homenagem a Gonçalves Dias

 Homenagem a Gonçalves Dias

Quem participou do Cortejo em homenagem a Gonçalves Dias, promovido pela Academia Maranhense de Letras, não economiza elogios à iniciativa que deu a algumas ruas do centro da cidade uma atmosfera de festa, graças a um programa repleto de poesia, teatro e música instrumental.

A iniciativa, na última quarta-feira, atraiu a atenção de muitos transeuntes e alguns turistas, que passavam pela rua da Paz e praça João Lisboa, e mudaram de rota para seguir acompanhando o séquito até a rua de Santana, onde se encontra a casa na qual viveu a musa do poeta romântico, Ana Amélia.

O grupo de atores Tramando Teatro representou os personagens de Gonçalves Dias, Ana Amélia e amigos, trajados com figurino do século XIX. Um conjunto musical à base de flauta, violão e pandeiro acompanhou o percurso dando o tom em melodias de choros, valsas, maxixes e sambas, que embalaram o final da tarde.

Após a cerimônia de descerramento de uma placa na casa de Ana Amélia, a homenagem continuou na praça Gonçalves Dias, com apresentação musical de Wendel Cosme e Grupo e recital de poesias com a participação dos membros da Academia Maranhense de Letras e convidados.

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O passeio feito de música e poesias faz parte das homenagens prestadas ao bicentenário de nascimento do poeta maranhense Gonçalves Dias, organizadas pelo Comitê Especial Gonçalves Dias 200 Anos, da Academia Maranhense de Letras (AML).

No dia 10 de agosto será celebrado o bicentenário de nascimento de Gonçalves Dias, o mais importante poeta do Romantismo brasileiro.

O poeta, etnógrafo, dramaturgo, historiador e professor foi membro criador da Escola Indianista ou Panteísta. Por sua imensa contribuição literária, é patrono nas Academias Brasileira de Letras, Brasileira de Filologia, Maranhense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão.

Segundo a jornalista  Maristela Sena, que presta assessoria ao evento, as comemorações se estendem durante o mês de agosto com a realização de palestras com o professor, membro da Academia Brasileira de Letras e diretor da Biblioteca Nacional, Marco Lucchesi; com o escritor e membro da Academia Brasileira de Letras, Antônio Carlos Secchin; e da escritora Ana Miranda; além de lançamento do Selo Oficial Gonçalves Dias 200 Anos; exposições e lançamentos de livros.

Desafios da descarbonização da indústria

O Seminário “Descarbonização na Indústria e o Mercado de Crédito de Carbono”, promovido ontem pela Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), discutiu com especialistas renomados as principais tendências, desafios e oportunidades relacionadas à transição para uma economia de baixo carbono.

Foram abordados temas como o panorama do mercado de crédito de carbono, a legislação e o processo de certificação das indústrias, assim como estratégias e ações para adaptação da base industrial ao novo modelo energético, vulnerável às alterações climáticas e à redução de emissão de gás carbônico. 

O Seminário teve foco no setor industrial maranhense e visou despertar os empresários para essa temática que afetará os negócios em um futuro muito próximo.

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No assunto: a Confederação Nacional da Indústria (CNI) lidera essa discussão em nível nacional e defende estratégias para descarbonização da indústria, eficiência energética, promoção da bioeconomia e economia circular.

O objetivo é melhorar a eficiência da matriz energética do país e reduzir a emissão de poluentes.

No Plano de Retomada da Indústria, a CNI propõe uma estratégia focada em inovação, inclusão social e crescimento sustentável. 

O Secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico e Programas Estratégicos (SEDEPE), José Reinaldo Tavares, lembrou durante a abertura do Seminário que há um grande paradoxo entre os milhões de brasileiros que se alimentam mal ou passam fome, especialmente no Nordeste, e o potencial petrolífero da Margem Equatorial, localizada entre os estados do Amapá e do Rio Grande do Norte. Tanto a Margem Equatorial quanto o mercado de crédito de carbono trazem oportunidades que precisam ser aproveitadas. 

 DE RELANCE

Começa a funcionar o Desenrola

Desenrola: conforme portaria do Ministério da Fazenda publicada nesta sexta-feira (14), o Desenrola, programa de renegociação de dívidas elaborado pelo governo federal, começará a funcionar a partir da próxima segunda-feira (17).

Criado por uma medida provisória em 6 de junho, com a expectativa que 43 milhões de pessoas com dívidas de até R$ 5 mil sejam beneficiadas, o programa removerá cerca de 1,5 milhão de brasileiros que devem até R$ 100 da lista de negativados na segunda mesmo.

Além disso, cidadãos com renda de até R$ 20 mil poderão renegociar suas dívidas diretamente com instituições financeiras.

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Tem mais: as dívidas renegociadas contarão com garantia do Tesouro Nacional, por meio do Fundo de Garantia de Operações (FGO), instrumento criado na pandemia que conta com quase R$ 10 bilhões em recursos.

Com isso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, acredita que os credores vão ofertar bons descontos no programa.

Os cinco maiores bancos do país – Bradesco, Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Caixa Econômica e Santander – já anunciaram que vão aderir ao Desenrola.

Risada e benefício hormonal

Nada como uma boa gargalhada para espantar os problemas, certo? Mas qual será o efeito físico do riso no organismo?

Uma pesquisa publicada em maio na revista científica PLOS ONE fez uma revisão de estudos sobre o tema.

E veja só: as evidências apontam que a risada reduz os níveis de cortisol no organismo, o hormônio do estresse.

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Isso significa, segundo os pesquisadores, que rir e se divertir com frequência causam uma alteração hormonal benéfica nas pessoas e tem potencial terapêutico.

 

Bikes elétricas nos Correios

Os Correios compraram 762 bicicletas elétricas – e boa parte delas serão usadas no Maranhão.

A partir do mês de agosto, os equipamentos vão substituir parte da frota de bikes convencionais da empresa no país.

Hoje, segundo a companhia, existem cerca de 4 mil carteiros ciclistas que, juntos, percorrem em média 67 mil quilômetros por dia – para comparar, a distância do Chuí ao Monte Caburaí, em Roraima, nas duas pontas do país, é de cerca de 4,5 mil quilômetros.

O uso desse tipo de transporte nos Correios começou ainda na década de 1980.

Fome zero

Na mesma semana em que a Organização das Nações Unidas (ONU) apresentou relatório informando que 21 milhões de brasileiros não têm o que comer todos os dias, representantes de 16 países reunidos em El Salvador assumiram ambicioso compromisso de erradicar a fome na América Latina e no Caribe.

No caso específico do Brasil, a meta é alcançar o objetivo até 2030.

Barroso e o bolsonarismo

Não é a primeira vez que o ministro Luís Roberto Barroso, futuro presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), atravessa a rua para escorregar numa casca de banana.

Primeiro, reagiu com a expressão “perdeu, mané” ao ser perseguido por um bolsonarista em Nova York. Na quarta-feira, durante o 59º Congresso da União Nacional de Estudantes (UNE), Barroso respondeu a um grupo que o vaiava com uma frase que inflamou as hostes bolsonaristas:

– Nós derrotamos o bolsonarismo para permitir a democracia e a manifestação livre de todas as pessoas.

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O ministro tinha sido vaiado por um grupo do Partido Comunista Brasileiro (PCB) que faz oposição à atual direção da UNE. Esse grupo exibia cartazes chamando Barroso de “inimigo da enfermagem” e “articulador do golpe de 2016”.

Ele estava ao lado do ministro da Justiça, Flávio Dino, e do deputado Orlando Silva (PCdoB-SP).

Foi o suficiente para que os bolsonaristas passassem a sustentar que a afirmação confirmaria que houve manipulação da Justiça Eleitoral para garantir a vitória do presidente Lula.

Os mais inflamados ameaçaram entrar com pedido de impeachment do ministro.

Câncer de mama

Pacientes que passaram por mutilação durante o tratamento oncológico serão beneficiadas com cirurgias plásticas reconstrutivas de mama em todo o Brasil.

Os recursos virão do Ministério da Saúde.

O câncer de mama é um dos mais incidentes na população feminina mundial e a reconstrução mamária, também chamada de oncoplastia, traz benefícios além da estética, ao resgatar a autoestima e autoimagem e devolver a sexualidade e a feminilidade das pacientes.

Para escrever na pedra:

“Eu costumava anunciar a minha lealdade e não acredito que haja uma única pessoa que amei e não tenha, eventualmente, traído”. De Albert Camus.

 TRIVIAL VARIADO

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), criticou a presença do ministro Luís Roberto Barroso em um evento de natureza política como o congresso da UNE. Disse que a fala de Barroso diante dos estudantes foi “infeliz, inadequada e inoportuna” e que o ministro deveria avaliar a possibilidade de retratação.

No Congresso da UNE, Barroso declarou: “Vencemos o bolsonarismo”. Pacheco diz esperar retratação pelo fato lamentável.

A aprovação pelo Senado não garante que a ozonioterapia será lei, como diz o deputado Giovani Cherini (PL), relator da proposta original na Câmara. A prescrição da ozonioterapia por quem não é médico só será lei se o presidente Lula sancionar. E Lula deve antes consultar a ministra da Saúde.

No jantar de quinta-feira no Alameda Trinta, Ana Lucia Albuquerque e Amaro Santana Leite dividiam mesa com Déia Trinta e Luiz Campos Paes. Em outra mesa, as irmãs Grette e Ligia Pflueger.

Morreu hoje em São Paulo o embaixador Sergio Amaral, grande amigo e figura humana especial. O enterro será amanhã.

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