Ao pesquisar sobre seus antepassados, o paulista Luiz Gustavo Parise descortinou um universo pouco explorado. Para além dos já batidos relatos de imigrantes italianos que embarcaram em um navio rumo ao Novo Mundo, em “Partiremos ao Amanhecer”, o autor reconstitui em detalhes o cotidiano tanto da Itália quanto do Brasil desde o período pré-imigração até após a chegada dos italianos ao país.
O resultado é uma obra de 400 páginas que narram a vida doméstica, o trabalho, a religiosidade, os costumes e a sociedade. São cenas como a do embarque dos italianos no porto de Gênova ou o momento em que Steffano Parise ampara Maria Agujaro durante o nascimento do primeiro filho do casal, com todas as dificuldades e superstições que envolviam um parto em 1798, ao mesmo tempo em que tropas napoleônicas invadiam a vila onde moravam.
Parise pesquisou em mais de dois mil documentos na Itália - onde esteve por cinco vezes -, leu mais de 30 livros, fez dezenas de entrevistas e visitou lugares por onde seus antepassados estiveram. Assim, foi possível escrever uma história verídica na forma de um romance histórico, com diálogos, descrições, sentimentos, personalidades, vestimentas, cenários e objetos reconstituídos pelo autor.
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Além da família Parise, a obra cita dezenas de outros sobrenomes de origem italiana que hoje estão presentes em todo o Brasil. Dessa forma, ao contar a história da sua família, Luiz Gustavo Parise resgata também a trajetória de milhões de outros brasileiros que hoje formam uma das maiores comunidades de ascendência italiana do mundo.
O prefácio é do produtor cinematográfico Rubens Gennaro, reconhecido pela produção focada na imigração italiana como nos filmes “Anita e Garibaldi”, “Cafundó” e “Oriundi”.
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