9º FIPA

São Luís sediará fórum sobre Patrimônio Arquitetônico em evento internacional

São 32 palestrantes, dezenas de representantes de prefeituras de outros Estados.

Imirante.com, com informações da assessoria

A abertura da 9ª edição do FIPA acontecerá no Teatro da Cidade, no dia 14 de junho. (Maurício Alexandre)

SÃO LUÍS - A 9ª edição do Fórum Internacional de Patrimônio Arquitetônico (FIPA), evento celebrado anualmente entre Brasil e Portugal, será realizado nos dias 14, 15 e 16 de junho, em São Luís. De forma inédita, a capital maranhense, declarada pela Unesco como Patrimônio Mundial, em 1997, colocará em evidência a “Diversidade em Diálogos Permanentes”, tema do evento em 2023.

São 32 palestrantes, dezenas de representantes de prefeituras de outros Estados, 100 pessoas do Conselho de Arquitetura Urbanismo do Brasil (CAU-BR), chegando a um total de mais de 600 pré-inscritos. Além de presencial, o 9º FIPA será transmitido online no link.

O evento chega na Ilha de São Luís para fomentar a discussão de ações sustentáveis, de proteção e valorização do patrimônio arquitetônico local, brasileiro e internacional, por meio de práticas exitosas, com a mobilização de recursos no campo da arquitetura em integração ao patrimônio cultural, com suas misturas e identidades permeando diálogos com as comunidades técnica, científica, institucional. Além dos especialistas, o evento traz um alerta ao público em geral, sobre a responsabilidade e a missão do cidadão em proteger e divulgar as riquezas da Cidade dos Azulejos, como também é conhecida a capital maranhense.

Ao dialogar com a arquitetura brasileira e portuguesa no contexto da paisagem urbana, em simbiose com a geografia local, São Luís é protótipo e inspiração para o reconhecimento da diversidade como vetor imprescindível para a discussão do patrimônio cultural em meio às “transitoriedades” na contemporaneidade, buscando ações efetivas de recuperação e permanência de identidades locais. Esse é um dos pontos relevantes da iniciativa de realização do FIPA, enquanto condição de entendimento da importância cultural e histórica do patrimônio material e imaterial, sua conservação e utilização por parte da sociedade – no Brasil, em Portugal e ao redor do globo.

A ação é articulada pela Prefeitura de São Luís, por meio da Fundação Municipal de Patrimônio Histórico (FUMPH). A arquitetura e o patrimônio cultural da cidade foram decisivos para receber o FIPA deste ano. O histórico multicultural e arquitetônico da Cidade dos Azulejos representa a integração das ações de preservação patrimonial enquanto permanência de memória e da identidade de diversos povos, como os laços erguidos entre Brasil e Portugal.

“A iniciativa da candidatura da cidade de São Luís para sediar o Fórum se deu em razão de termos um centro histórico que é patrimônio mundial. A ideia era justamente trazer para São Luís um evento dessa magnitude, que vai reunir as melhores cabeças do mundo acadêmico, técnico e profissional dentro dessa temática. Dito isso, fizemos um filme, apresentamos a candidatura e foi aprovado no 8º FIPA, que ocorreu em Portugal em 2022. Agora é colocar em prática essas discussões que acrescentarão muito para o desenvolvimento do nosso patrimônio”, pontuou a historiadora e presidente da instituição, Kátia Bogéa.

Programação diversificada

A abertura da 9ª edição do FIPA acontecerá no Teatro da Cidade, no dia 14 de junho. Quatro universidades maranhenses, também fazem parte da organização do FIPA 2023, entre elas, a Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), Universidade Dom Bosco (UNDB) e Universidade Ceuma (Uniceuma).

O FIPA Brasil será realizado com uma programação diversificada, entre oficinas técnicas, palestras, minicursos e atrações culturais. A ação acontecerá no âmbito de conservação e salvaguarda, boas práticas para uma cidade sustentável, povos que se unem e diálogos em torno da arquitetura.

Além do Teatro da Cidade, a maior parte da programação do FIPA 2023 será realizado na Faculdade de Arquitetura da UEMA. A presidente da FUMPH, Kátia Bogéa, fala da importância em garantir a realização do evento no centro histórico. “Não faria sentido discutir patrimônio arquitetônico fora dele, por isso pensamos e executamos o projeto para esse ponto, dentro da Faculdade de Arquitetura”, comentou.

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