Anna Torres canta La vie en rose no Grand Cru
Cantora radicada na França retornou ao Maranhão para passar 15 dias.
Meio Ambiente
Comemora-se nesta segunda-feira, o Dia Nacional do Meio Ambiente. Volto a repetir que os promotores das comemorações alusivas à data no Maranhão nunca lembraram de homenagear um cidadão que, enquanto viveu, se dedicou de corpo e alma ao paisagismo de São Luís.
Nascido em Pernambuco, mas maranhense de coração, Francisco de Paula Gomes, que teve entre seus amigos e inspiradores o grande Burle Marx, era um paisagista nato e que tinha como preocupação maior dar vida e beleza aos jardins públicos desta cidade, praticando um gesto nobre em proveito da saúde da humanidade.
Como servidor público, Paula Gomes já deveria ter sido, há muito tempo, homenageado pela prefeitura de São Luís.
Não custa nada colocar o seu nome num colégio da rede escolar do município. Ou numa das ruas desta Capital.
Fica, mais uma vez, a sugestão desta coluna.
Curta em guarani
O já premiado curta-metragem Um Tempo pra Mim é um dos destaques da Mostra Ecofalante de Cinema, evento audiovisual dedicado a temas socioambientais, que está acontecendo em São Paulo.
Com direção de Paola Mallmann, chama atenção por ter sido rodado inteiramente em guarani e com não atores indígenas da comunidade Tekoa Koenju, de São Miguel das Missões.
Foi apresentado na mostra na sexta-feira e será exibido outra vez na quinta.
A película mescla ficção com linguagem documental e mostra a história de uma menina indígena que fica menstruada pela primeira vez durante um eclipse.
O filme também está previsto para ser exibido hoje no Canal Brasil e no próximo dia 14, no Festival Guarnicê de Cinema, aqui em São Luís.
Exemplo chileno
Revoltada com a sujeira em muitas ruas de São Luís nos últimos dias, uma atenta leitora conta que esteve há poucos dias em Santiago, no Chile, e fotografou o sistema de coleta de lixo na cidade.
As lixeiras ficam acima do nível da rua, mas os resíduos são armazenados abaixo, em contêineres.
Assim, não é possível ter acesso ao que é descartado, como ocorre nesta Capital.
Um elevador é acionado quando o caminhão passa para levar o lixo. “Se é viável para nossa cidade não sei, mas temos que fazer algo urgente”, diz a leitora.
Lançamento de livro
A jornalista e apresentadora Maria Cândida, que está no Maranhão para o São João da Thay, vai lançar, nesta terça-feira, em São Luís, o seu segundo livro, intitulado “Geração Ageless: Lobas”.
A obra é baseada em sua própria jornada dos 40 aos 50 anos, combinada com pesquisas e estatísticas relevantes para uma maturidade com excelência.
Ao compartilhar sua história pessoal de superação, Maria Cândida revela as lutas e as vitórias que enfrentou durante essa fase, relatando situações reais como crises de pânico, desafios financeiros, invisibilidade profissional e depressão.
Lançamento de livro...2
Maria destaca a importância de compreender o processo de envelhecimento e seus impactos na produtividade, além de fornecer orientações práticas para um envelhecimento saudável e uma segunda fase de vida repleta de bem-estar e autoestima.
Alguns tópicos abordados incluem crise da meia-idade, ganho de peso após os 40 anos, menopausa e depressão, a importância de uma rotina de exercícios, alimentação adequada, skincare e cuidados com a pele e muito mais.
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No topo do Monte Everest
Expedição recente ao Everest marca os 70 anos do nascimento da marca Royal Salute e da primeira subida bem-sucedida ao monte há exatas sete décadas
A data de 29 de maio, semana passada, celebrou o aniversário de 70 anos de duas notáveis trajetórias de desafio e sucesso – a criação de Royal Salute, produzido em homenagem à coroação da Rainha Elizabeth II, e o septuagésimo aniversário da primeira subida bem-sucedida ao Monte Everest, por Sir Edmund Hilary e Tenzing Norgay.
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Para comemorar este momento significativo, uma expedição de aniversário ao cume do Everest foi concluída com sucesso por um grupo de montanhistas da Everest 70 Foundation, com uma garrafa da edição Royal Salute’s Coronation of King Charles III Edition a reboque.
No próximo dia 15, este precioso frasco será leiloado com renda totalmente revertida ao The Himalayan Trust, que financia projetos de saúde e educação para comunidades no Nepal.
DE RELANCE
Uma volta ao passado
Esta coluna faz coro com o escritor paraense Linomar Bahia, quando diz que entre rancores e procedimentos acusados de revanchismos, as principais ações do governo federal têm sido classificadas como marchas à ré em várias situações consideradas desenvolvimentistas, voltando ao passado quando o país anseia por olhares e decisões que retirem o país da inércia, visando futuro melhor para todos..
Um dos exemplos dessa visão retrógrada consiste na proposta de produção de carros populares, que seriam vendidos por 50 mil reais, já pecando por ser claramente um valor inacessível a qualquer pessoa que integre as classes populares.
Não é a primeira vez que a falta de ideias ou de projetos faz algum governante exercer a vocação demagógica também sacando das algibeiras a possibilidade de algo eventualmente ao alcance de quem mal tem condições financeiras para o essencial, penando para manter a família e dependente de benefícios das “bolsas” de qualquer natureza.
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Itamar Franco, quando assumiu a presidência da República após o “impeachment” de Fernando Collor, de quem era vice, sugeriu a volta do “fusca”, que chegou a ser refabricado, mas morreu estacionado no nascedouro.
Automóvel sempre foi o objeto dos desejos humanos e ser colocado ao alcance do povo um dos itens do populismo como aconteceu com o “Volkswagen” no início dos anos 1930.
Criado pelo engenheiro austríaco Ferdinand Porsche ganhou o apoio de Adolf Hitler, então em ascensão ao poder alemão. Foi batizado pelo nome que significa “carro do povo” e na medida para transportar a família típica alemã da época, constituída pelos pais e três filhos, não podendo custar mais do que uma motocicleta.
Convertido em veículo de guerra, comportava três soldados e uma metralhadora.
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Além das dificuldades de fabricação e viabilidade de mercado, o pretenso carro popular trafega na contramão de tudo quanto o país precisa e tem sido pauta das campanhas eleitorais.
Vai na contramão da eliminação dos combustíveis fosseis e da adoção de energia limpa, ao que se acrescentam a melhoria dos sistemas viários e o desestimulo aos transportes individuais com a modernização dos transportes públicos, para administrar o crescente congestionamento do tráfego nas cidades, reduzindo os acidentes que custam milhões em socorros e hospitalizações.
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Por essa e por outras, determinadas propostas lançadas pelos governos adquirem conotações de pilhéria, já questionadas pelo próprio presidente ao censurar o que denominou de “ideias geniais” quando referiu à concessão de passagens aéreas também a preços populares.
Faltam incluir em seus cálculos populistas os custos que envolvem a operação de aviões e a fabricação de veículos, na maioria independentes da rota dos voos e do modelo de carros.
Alguém terá que pagar as diferenças, verdade contábil que sugere olhar a vida pelo para-brisa e não o atraso pelo retrovisor
Plano de trabalho
A senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora da CPMI do 8 de Janeiro, deve apresentar, nesta terça-feira (6), o plano de trabalho a ser seguido pelo colegiado.
Na semana passada, ela informou que a comissão já recebeu mais de 600 requerimentos, que vão de convites e convocações para depoimentos até pedidos de quebra de sigilos.
A parlamentar afirma que o plano a ser apresentado levará em conta os pedidos feitos até agora, ouvindo a minoria, mas levando em consideração o princípio da maioria.
Música armorial no Maranhão
Uma música que bebe na fonte da tradição popular, mergulhando na raiz do maracatu, do caboclinho, dos aboios e do terno de pífanos, transportando esta riqueza para o universo de uma orquestra.
A música armorial, representação artística sonora do Movimento Armorial encabeçado pelo escritor paraibano Ariano Suassuna, é tema de uma bela homenagem da Orquestra de Câmara de Pernambuco (OCPE).
Inspirado nos 50 anos do Armorial, o conjunto, que tem à frente o maestro José Renato Accioly, realiza o Circuito de Música de Câmara – Edição Armorial, que, depois de passar por três cidades em Pernambuco, chega, nos dias 9 e 10 de junho, a Santa Rita e Itapecuru Mirim, no Maranhão.
Os concertos são abertos ao público.
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O Circuito de Música de Câmara – Edição Armorial tem produção de Carla Navarro e conta com patrocínio do Ministério da Cultura, por meio da Lei de Incentivo à Cultura do Governo Federal.
“Este foi um projeto idealizado para 2020, no máximo, 2021, para marcar os 50 anos da música armorial, mas a pandemia nos fez adiar. Estamos muito felizes em poder fazê-lo agora e oferecer às novas gerações a possibilidade de conhecer essa música. Tenho filhos de 26, 28 anos, que não tiveram contato com essa música e com a força do Armorial para a cultura brasileira”, afirma o maestro.
A escolha pelas cidades de Santa Rita e Itapecuru Mirim se deve ao fato de ambas não terem tradição neste tipo de formação. “Nosso objetivo é atingir cidades que ficam de fora dos circuitos percorridos pelas orquestras em geral. São cidades que, pela proximidade com São Luís, acabam ficando fora do roteiro das orquestras.
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Na caravana da OCPE viajam 25 pessoas, entre músicos, maestro e produção.
Em cada uma das paradas do circuito, eles realizarão, à tarde, um concerto-aula; e à noite, o concerto propriamente dito.
“Realizamos o concerto-aula com muito carinho, apresentando didaticamente os instrumentos que formam a orquestra, como cada um contribui para o resultado final, e as músicas; no caso, as peças armoriais. Será a hora de falar um pouco do que foi o movimento e as características dessa música que nasceu dentro desta escola”, revela José Renato, que também é maestro assistente da Orquestra Sinfônica do Recife.
A viagem musical por Pernambuco e Maranhão prenuncia um animado calendário para a Orquestra de Câmara de Pernambuco no ano de 2023.
Para escrever na pedra:
“Para que as luzes do outro sejam percebidas por mim devo por bem apagar as minhas, no sentido de me tornar disponível para o outro”. Do escritor moçambicano Mia Couto
TRIVIAL VARIADO
Depois de uma longa temporada nos Estados Unidos, visitando uma filha que mora no Texas e outra, radicada em Nova York, está sendo esperado hoje à tarde em São Luís, o ex-deputado José Teixeira, que há muitos anos reside em Brasília.
Teixeira vem participar da festa de lançamento do livro “Banca de Jornal”, de Antonio Nelson Faria, amanhã, no Sesc, e rever os inúmeros amigos que aqui possui, entre os quais se inclui este Repórter PH.
As próximas semanas serão de movimentação na Câmara Municipal. Há troca-troca de partidos, com vistas às eleições do ano que vem.
As lideranças políticas do Maranhão estão consolidando o hábito de se espalhar pelos arredores dos municípios de origem, fazendo política “em família”.
Saiba Mais
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