COLUNA
Pergentino Holanda
O colunista aborda em sua página diária os acontecimentos sociais do Maranhão e traz, também, notícias sobre outros estados e países, incluindo informações das áreas econômica e política.
Pergentino Holanda

Sarney fez barba, cabelo e bigode

E mais: o novo show de Flávia Bittencourt e Amaro Santana Leite e Ana Lúcia Albuquerque de volta a São Luís.

PH

Atualizada em 02/05/2023 às 23h34
José Sarney na Barbearia do Chef

O ex-presidente José Sarney, acompanhado do filho Fernando Sarney, decidiu, ontem, dar um trato na aparência. Fez barba, cabelo e bigode na Barbearia do Chef. Sua inusitada presença no local terminou causando o maior frisson. O proprietário da casa e seus funcionários não perderam a chance de fazer uma foto com o cliente tão ilustre

UFMA homenageia 50 nomes da Imprensa

A Universidade Federal do Maranhão dá um grande passo na noite de hoje para se consolidar como guardiã da rica memória cultural produzida neste Estado ao longo dos últimos dois séculos.

Trata-se da entrega da “Comenda dos 200 Anos de Fundação da Imprensa no Maranhão” a 50 profissionais que se dedicaram e/ou ainda se dedicam ao Jornalismo neste Estado.

Uma iniciativa, sem dúvida, da maior relevância, voltada para a valorização de nossa Cultura, com ênfase na atuação desses profissionais para a construção, neste pedaço de Brasil de tantas glórias, de uma imprensa atuante desde 21 de abril de 1821, quando circulou a primeira edição de “O Conciliador do Maranhão”.

Profissionais lembrados e outros esquecidos

Com a homenagem de hoje, às 18 horas, no Centro Pedagógico Paulo Freire, a UFMA dá uma dimensão mais ampla da melhor atuação da imprensa maranhense, homenageando 50 dos seus profissionais que mais se destacaram nestes dois últimos séculos nas mais diferentes áreas do Jornalismo.

Escolhido por votação popular, o grupo de homenageados reúne personalidades como José Sarney e Bandeira Tribuzi, fundadores do jornal “O Estado do Maranhão”, Amaral Raposo, Bernardo Almeida, Neiva Moreira, Nascimento Morais Filho, José Louzeiro, Benedito Buzar, Jurivê Macedo, todos da velha guarda da nossa imprensa, além de nomes mais jovens como Ribamar Corrêa, Félix Alberto Lima, Sydney Pereira, entre muitos outros que deram contribuição marcante para fazer da imprensa do Maranhão uma das mais atuantes do país.

É claro que toda seleção sempre peca por deixar de fora nomes imprescindíveis. Exemplo: Erasmo Dias, Edson Vidigal, Antonio Carlos Lima, Joaquim Itapary, Nonato Masson e Lago Burnett marcaram época fazendo o melhor e mais atuante Jornalismo neste Estado.

A cantora, compositora e musicista Flávia Bittencourt acaba de fazer de uma temporada de shows em SP e está às voltas com os ensaios do show “Só Ouvir”, que será apresentado para convidados no dia 28 na Light Land

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Novo show de Flávia Bittencourt

A cantora Flávia Bittencourt realiza em duas apresentações no próximo dia 28, às 19h30 e às 21h, a gravação do seu mais novo trabalho, o show “Só Ouvir”, com reflexões sobre a jornada da humanidade e os reflexos da pandemia em curso na vida das pessoas.

Será um show cinematográfico, e feito literalmente para despertar todos os sentidos, e não apenas a audição.

O show terá como palco a LightLand, no São Luís Shopping, que é um espaço com projeção de imagens em 360º.

Dois bailarinos integram o espetáculo, além de artistas convidados como Beto Ehong, Djuena Tikuna, Emanuele Paz e Anastácia Lia.

“Trata-se de um espetáculo diferente do que eu costumo apresentar. Interativo e instigante, além de bem reflexivo. Vamos utilizar também vários instrumentos e uma base eletrônic, trazendo uma sonoridade bem contemporânea”, adiantou a cantora.

No repertório, tem canções inéditas de autoria de Fávia Bittencourt, além de outras releituras da MPB.

Dia de autógrafos em Teresina

Hoje o dia é todo do homem de comunicação piauiense Silvio Leite. Ele movimenta a vida cultural e social de Teresina com o lançamento, em três turnos, do seu livro “Silvio Leite Marcas que Marcam”.

A programação de “Um dia no ritmo do Silvio Leite: com agenda cheia”, começa na manhã desta terça-feira com sessão de autógrafos no Sesc da Raul Lopes, em Teresina.

A segunda sessão de autógrafos será realizada à tarde, na Livraria Anchieta. E a noite de autógrafos começa às 18h, na Livraria Universitária do Riverside Shopping.

Toda a renda da venda dos livros será destinada ao Lar de Maria, que tem a importante missão de amparar crianças portadoras de câncer, que se encontram em situação de vulnerabilidade social, durante o tratamento oncológico em Teresina.

Paolo Ravley no Arthr Azevedo

O ano vindouro promete surpresas. Uma delas será o esperado show do cantor Paolo Ravley, no Teatro Arthur Azevedo. O show será realizado no dia 14 de janeiro, às 19h30, batizado de "Mundos", título do álbum recém-lançado pelo artista.

Dado o histórico de profissionalismo de Ravley, é de esperar um show dos mais interessantes, com a participação de bailarinos da Companhia de Dança Pulsar e troca de figurinos. Moderno, dinâmico, afinado e muito talentoso, Paolo pretende apresentar um show completo e digno de sua carreira, que começou na França e prosseguiu no Brasil com a pandemia.

Mistura do biocombustível no óleo diesel

A frente parlamentar do biodiesel vai tentar reverter, junto ao governo federal, decisão que mantém em 10% a mistura do biocombustível no óleo diesel para 2022. Os percentuais foram reduzidos ao longo do ano devido à alta dos preços.

Foi uma tentativa de conter o aumento do valor ao consumidor final, mas a frente alega que não deu resultado. Pelo cronograma original, a mistura deveria subir para 14% no próximo ano. Mantida a política atual, a queda na produção de biodiesel seria de 2,4 bilhões de litros em 2022.

A busca por mudar o quadro parte de um acordo complexo costurado por Estados produtores e sacramentado neste mês pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). O acerto evita custos extras relacionados ao ICMS.

Elevar a mistura de biodiesel significa caminhar no sentido da descarbonização.

Dano financeiro

Metade da população maranhense sentiu os impactos da pandemia no trabalho. Entre os afetados, mais de 60% tiveram dano financeiro, e quase 25% perderam o emprego.

Apenas um em cada cinco maranhenses atuou em função compatível com o home office.

A pandemia impactou o trabalho de todos os segmentos sociais, em especial da população com menor renda. Os menos qualificados e com menores salários foram os mais afetados com a perda do emprego e estão muito preocupados com o futuro, pois têm enormes dificuldades em lidar com as novas tecnologias.

Os governantes têm o desafio de preparar essa parcela para um novo emprego.

Mais um ano sem DPVAT

Pelo segundo ano consecutivo, não será cobrado o seguro DPVAT. Os órgãos responsáveis entendem que há dinheiro suficiente para pagar as indenizações.

A estimativa do Conselho Nacional de Seguros Privados é de que os valores ficariam entre R$ 10 e R$ 600, se houvesse a cobrança.

Tradicionalmente, o seguro obrigatório vem junto do IPVA para ser pago pelos donos de veículos. Em 2021, saiu a seguradora Líder, e a Caixa Econômica Federal assumiu o pagamento para acidentes ocorridos após 1º de janeiro.

Viagens e a nova realidade

Para combater a Covid-19, Pequim restringiu voos internacionais. Em 2019, viajantes do país gastaram US$ 260 bilhões no mundo. Na Ilha de Jeju, na Coreia do Sul, os mercados estão às escuras. Em Bangcoc, na Tailândia, os camelôs, entediados, esperam os clientes que nunca chegam. Em Bali, no arquipélago indonésio, vários guias já perderam o emprego. Em Paris e Roma, as longas filas de turistas munidos com pau de selfie e chapéus de sol são uma lembrança distante.

2021 deveria ser o ano da recuperação do setor de viagens. Muitos países na Europa e na Ásia já reabriram os aeroportos e estão recebendo visitantes, mas enfrentam uma nova realidade: a do pânico global causado por variantes como a Ômicron, o que levou a novos fechamentos de fronteira.

E os chineses, grandes gastadores, não pensam em voltar a passear tão cedo.

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Como parte da iniciativa de manter zerados os casos de Covid, Pequim anunciou que os voos internacionais continuarão reduzidos a 2,2% dos níveis pré-pandemia durante o inverno setentrional. Desde agosto, o serviço de emissão de novos passaportes está praticamente parado, e todo mundo que chega por lá tem de cumprir uma quarentena de 14 dias.

Mesmo quem está voltando tem de encarar uma montanha de papelada e realizar diversos exames. Com isso, muitos decidiram simplesmente ficar em casa.

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Nenhum outro país se tornou tão essencial para as viagens internacionais na última década como a China, cujos turistas gastaram cerca de US$ 260 bilhões em 2019, superando todas as outras nacionalidades.

Isso significa que, com sua ausência prolongada, é pouco provável que a renda do setor volte aos níveis pré-pandêmicos tão cedo. Segundo os analistas, pode levar até dois anos para o país reabrir completamente.

Por toda parte, os centros de compras estão vazios, muitos restaurantes fecharam as portas, os hotéis estão às moscas.

Morre cantor do grupo Il Divo

Foi durante minha última visita a Lisboa, quando ainda nem se falava em pandemia do novo coronavírus, que aplaudi o fantástico quarteto musical Il Divo.

Domingo, o barítono Carlos Marín, integrante destacado do grupo, morreu aos 53 anos de idade, vítima de complicações da Covid-19.

Filho de pais espanhóis, Marín nasceu em Rüsselsheim, na Alemanha, mas foi criado em Madri e tinha nacionalidade espanhola.

Barítono desde os oito anos, ele participou de programas de televisão na adolescência e ficou famoso mundialmente no início dos anos 2000, quando o grupo Il Divo foi criado pelo produtor e jurado de reality shows musicais Simon Cowell.

O quarteto ficou conhecido por fundir canções populares de várias épocas cantadas com a elevação do estilo operístico.

Flávia Bittencourt

De volta à Ilha, após circulada em São Paulo revendo os filhos Alan e Alex e os netos, Amaro Santana Leite e sua amada Ana Lúcia Albuquerque foram vistos ontem saboreando os deliciosos quitutes servidos por Socorro e Reges Fialho no restaurante Cabana do Sol da Ponta do Farol

DE RELANCE

Risadas contra a insônia

Rir é o melhor remédio – até contra a insônia. Estreou na madrugada da TV Mirante, ontem, a oitava temporada de Vai que Cola.

Originalmente transmitida pelo canal por assinatura Multishow, a sitcom nacional passou a ser exibida diariamente, de segunda a sexta, logo depois do Jornal da Globo.

Um dos humorísticos de maior sucesso da televisão brasileira nos últimos anos, a produção acompanha as desvairadas aventuras dos moradores da pensão de Dona Jô (Catarina Abdalla), localizada no Méier, um bairro periférico na zona norte carioca.

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Nesta temporada, no entanto, os pensionistas deixam o Méier para trás para viver um sonho: morar no Leblon, um dos bairros nobres do Rio de Janeiro. Mais especificamente, eles se mudam para o apartamento de Valdo, interpretado por ninguém menos do que Paulo Gustavo.

A participação na série, gravada ainda em 2020, foi um dos últimos trabalhos do humorista, que morreu devido à covid-19 em maio deste ano, aos 42 anos.

– É um programa que conversa com o povo, com todas as idades – afirmou Paulo à época do lançamento, em que ressaltou o clima amistoso nos bastidores.

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Na trama, Ferdinando (Marcus Majella) é convidado por Valdo a viver em seu luxuoso apartamento, enquanto este segue foragido das autoridades, em razão de algumas artimanhas feitas por sua família.

Só depois de aceitar a oferta, contudo, o rapaz descobre o exorbitante valor do condomínio. Ele chama Terezinha (Cacau Protásio) para dividir o apartamento e as contas com ele. E, então, é só uma questão de tempo até ela levar o restante dos moradores da pensão para o novo endereço.

Com direção de Régis Faria e João Fonseca, a oitava temporada de Vai que Cola segue no ar na TV Mirante durante todo o alto verão, até o retorno do talk-show Conversa com Bial, em 2022.

O que falta na aliança Lula-Alckmin

Abraçar adversários, na política, deveria ser motivo de celebração. Ainda mais em um contexto de disputa acirrada. Menos tensão, mais estabilidade. Mais estabilidade, mais consensos. Mais consensos, mais crescimento e mais bem-estar.

Só que, no Brasil de hoje, tudo é diferente. Até mesmo uma aliança impossível cinco anos atrás contribui para o aprofundamento da radicalização.

Lula e Alckmin só existem juntos por um motivo: combater Bolsonaro e abocanhar o poder. Independentemente do mérito, é pouco para um país. Ainda mais quando dois políticos tradicionais, que viviam às turras anteontem, fazem juras de amor um ao outro.

Não lembro de qualquer referência sólida a um projeto de futuro ou mesmo a alguma autocrítica verdadeira e construtiva que inspire essa aproximação.

Pior: tem muita gente que acredita

De fato, se tucanos – Alckmin só debandou há pouco do ninho – e petistas não tivessem brigado tanto, xingado tanto, ofendido tanto, acusado tanto, talvez Bolsonaro não encontrasse um terreno tão fértil para crescer e prosperar.

É a política antiga, que mais cedo ou mais tarde apresenta o velho problema como se fosse uma nova solução. E tem muita gente que acredita.

Menos Presidência, mais Congresso

Se pensássemos e discutíssemos mais as opções de voto para deputado, senador e governador, a polarização nacional se esvaziaria.

Esse foco exagerado na disputa pela Presidência não é apenas desagregador. É artificial e, ao mesmo tempo, uma das causas do desequilíbrio na relação entre os poderes.

Um bom Congresso segura um mau presidente. O contrário nem sempre acontece.

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A história recente do Brasil nos ensina algo que resistimos a aprender: depois do eleito, todos os últimos presidentes conseguiram governar, ou não, em função da sua relação com o parlamento.

Quanto menos prestarmos atenção nos votos para deputado e senador, mais as relações futuras se darão nos mesmos moldes que se dão hoje: orçamentos secretos, cargos, favores e agrados.

O petismo foi engolido por essa lógica. E depois de alguma resistência inicial, parecia bem à vontade. Bolsonaro segue o mesmo caminho. E o próximo presidente, sem um Congresso plural e qualificado, não terá opção.

Para escrever na pedra:

"Mais esperança nos meus passos do que tristeza nos meus ombros". (De Cora Coralina).

TRIVIAL VARIADO

Verdade seja dita: o Homem Aranha limpou as teias das bilheterias do cinema em todo o País. E em São Luís não foi diferente. Aqui, as pessoas voltaram em massa ao cinema para ver O Homem-Aranha.

Tem mais: 25 milhões de pessoas foram ao cinema nos Estados Unidos no último fim-de-semana. A esmagadora maioria, 92%, foi ver, sem medo do avanço da variante Ómicron, o terceiro filme da atual versão da saga do Homem-Aranha no cinema.

Em tempo: as expectativas para o filme, que poderia ajudar o negócio do cinema em tempo de pandemia, já eram altas, mas as estimativas foram ultrapassadas. No mundo todo, mais de 600 milhões de dólares já foram arrecadados.

Na noite de ontem, Carlos Nina, José Márcio Leite, Fernando Barreto e Adalberto Gonçalves lideravam um grupo de ex-alunos do Colégio Maristas, todos eles com mais de 70 anos de idade, num reencontro de confraternização e amizade durante jantar no restaurante Cabana do Sol, da Ponta do Farol.

Quem está circulando na cidade, para matar saudade dos amigos, que são muitos, é Elias Serra Júnior, o Serrinha, há muitos anos radicado no Rio de Janeiro.

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