Prefeitura premia vencedores do Festival Canta São Luís

SÃO LUÍS - A canção 'Soldado ferido' deu a Wania Lisboa o primeiro lugar no I Festival Ludovicense de Intérpretes da Música - Canta São Luís e um prêmio de R$ 60 mil. Após seis noites de eliminatórias, cerca de 30 dos 120 selecionados chegaram à grande final, que aconteceu nessa sexta-feira (4), na Praça Maria Aragão. Mário Filho, Sarah Valle, Gabriela Marques e Carlos Alfredo ficaram, respectivamente, em segundo, terceiro, quarto e quinto lugares, também sendo premiados em uma noite de muita música, alegria e descontração. O Canta São Luís é uma iniciativa da gestão do prefeito Edivaldo Holanda Junior para fortalecer a cultura e incentivar artistas locais, além de oferecer lazer gratuito à população. O festival foi organizado pela Prefeitura de São Luís por meio das secretarias municipais de Governo e Cultura seguindo todos os protocolos de segurança contra a Covid-19.

O prefeito Edivaldo destacou a importância do festival e a qualidade dos artistas. “Vimos grandes talentos passarem pelo festival em todas as noites de apresentações. Este era um dos objetivos do festival: mostrar à nossa população os grandes talentos da nossa cidade. Além disso, incentivamos o setor cultural que ainda não conseguiu retomar totalmente suas atividades depois da paralisação imposta pela pandemia. Ao longo da minha gestão implantei programas e ações para fortalecer a produção artística em São Luís, garantindo programação gratuita e de qualidade para a população e valorizando nossos artistas”, disse o prefeito Edivaldo.

Wania Lisboa foi a 22ª finalista a se apresentar. Nascida na cidade do Rio de Janeiro (RJ), ela conheceu a música por meio de seus pais que faziam parte de um coral gospel em Arsenal (RJ). Aos sete anos ela já cantava acompanhando as músicas do pai. Hoje trabalha como back vocal junto com os irmãos. A apresentação arrebatadora da música gospel 'Soldado ferido', de Midian Lima, agradou aos jurados, que lhe deram o primeiro lugar.

"Eu quero agradecer muito a Deus e à Prefeitura de São Luís pela oportunidade. Poder cantar neste palco aberto para toda a cidade é uma oportunidade incrível. Apesar do nervosismo consegui dar o meu melhor e Deus me recompensou”, disse a grande campeã do Festival Canta São Luís, Wania Lisboa. E a comemoração não poderia ser de outra forma se não com música. Ela voltou ao palco montado na Praça Maria Aragão para encerrar o festival, cantando 'Shekinah', outra música do repertório de Midian Lima.

Para o secretário Municipal de Cultura, Marlon Botão, o festival é o reconhecimento do potencial dos artistas de São Luís. “Com este festival, o prefeito Edivaldo deixa mais um legado de sua gestão e em um segmento muito importante, que é o cultural. Este ano tivemos uma perda muito grande no setor por causa da pandemia. Este festival vai contribuir para a recuperação do segmento, divulgar novos nomes e incentivar a produção cultural. O festival foi uma iniciativa inovadora tanto pela sua organização quanto pela premiação oferecida. É um evento que não deixa a desejar às produções nacionais”, afirmou.

Na última noite de apresentações os jurados estavam ainda mais criteriosos. “Assistimos apresentações profissionais ao longo de toda a noite. Todos os finalistas são artistas de alto nível. Quem soube escolher a música que melhor coubesse em sua voz e estilo de cantar se sobressaiu, ainda que estivesse nervoso. A decisão final foi baseada em pequenos detalhes”, afirmou Mano Borges, que ao lado de Anuacy Fontes, Fernando de Carvalho, Clay Viana e Fernando Mouchrek compunha o corpo de jurados.

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Foi assim que Mário Filho conquistou o segundo lugar e levou o prêmio de R$ 40 mil, interpretando a canção 'Sangrando', clássico da MPB composto por Gonzaguinha e que já foi gravada por alguns dos maiores nomes da música brasileira. Sarah Vale ficou em terceiro lugar com a música 'Never enough', de Loren Allred, e levou o prêmio de R$ 30 mil. Na quarta colocação ficou Gabriela Marques com a canção 'Influência do jazz', de Carlos Lyra, levando o prêmio de R$ 20 mil. O quinto prêmio da noite, no valor de R$ 10 mil, foi para Carlos Alfredo e sua interpretação da música 'How great thou art', de Elvis Presley.

A ordem de apresentação dos finalistas foi definida em sorteio realizado no último dia 28. O primeiro a subir no palco foi Wilson Zara, seguido por Fernando Cardoso, Filipe Lima, Núbia, Fernanda Garcia, Déborah Nascimento, Regiane Araújo, Mairla Oliveira, Edwin Mello, Bruno Sousa, Andressa Sipaúba, Guilherme Júnior, Rayane Rios, Iara Costa, Iza Fontenele, Adão Camilo, Milla Camões, Milena Mendonça, Rose Nogueira, Lívia Berrêdo, Bell Miranda, Jamilson Jackson, Mario Fernando, Arthur Santos, Adriana Bosaipo, Tássia Campos e Matheus Portela. No repertório clássicos da MPB, sertanejo, música pop, erudita, gospel, pop rock, música maranhense, entre outros estilos.

O público mais uma vez compareceu e fez torcida por seu artista favorito seja porque era amigo, familiar ou apenas por reconhecimento ao talento. Sol Queiroz estava na torcida pelo namorado, o canto Jamilson Jackson. Ele, infelizmente, perdeu, mas para ela a participação dele no festival já foi uma grande vitória. “Este festival é muito completo. Tem artistas de diversos estilos, conta com uma estrutura que poucos eventos na cidade, mesmo shows de artistas de renome, já tiveram. É uma vitrine para qualquer cantor. Por isso, estou feliz por meu namorado fazer parte dessa história”, comentou.

Ao longo de todas as apresentações, o Festival Ludovicense de Música – Canta São Luís seguiu, à risca, todos os protocolos sanitários de combate à Covid-19. O público que compareceu ao evento pode se acomodar em cadeiras distribuídas por toda a praça, diante o palco, obedecendo a distância mínima entre a fileira da frente como medida de prevenção à doença.

Ainda por causa da doença, todos usavam máscaras de proteção. Bombeiros civis da Prefeitura de São Luís fizeram o controle de acesso ao espaço, que foi fechado por gradil de ferro. Todos que adentram ao espaço precisavam passar por aferição de temperatura e higienizar as mãos com álcool em gel, disponível por toda a praça em totens e dispensadores.

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