SÃO LUÍS - A oficina Sabores da Terra, projeto que tem como objetivo a valorização da gastronomia local, é uma das finalistas da 33ª edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). O prêmio é um reconhecimento às ações de preservação, valorização e promoção do Patrimônio Cultural Brasileiro. No âmbito da esfera pública, a oficina Sabores da Terra é a única finalista estadual. O curso, realizado pela Prefeitura de São Luís por meio da Secretaria Municipal de Turismo (Setur), é ministrado no Centro de Culinária Típica, que funciona no Museu da Gastronomia Maranhense.
O prefeito Edivaldo Holanda Junior destacou que a oficina Sabores da Terra é uma das várias iniciativas de sua gestão para incentivar o turismo na capital. "São Luís é rota do turismo internacional, além de um ponto de atração nacional. O curso faz parte desse conjunto de atividades promovidas ao longo da minha gestão para fortalecer o turismo como a Feirinha São Luís, o Sarau Histórico, Passeio Serenata e Roteiro do Reggae, atividades que tivemos que suspender em razão da pandemia, mas que resgataram o Centro Histórico de São Luís como ponto turístico. Implantamos ainda o Museu da Gastronomia Maranhense com o objetivo de preservar nossa culinária típica e, por meio das oficinas, temos capacitado as pessoas para manter nossa tradição culinária. Além disso, temos feito o maior investimento da história em obras de recuperação do nosso patrimônio material. Todas estas ações têm fortalecido o turismo na nossa cidade", afirmou o chefe do executivo municipal.
Prêmio
A oficina Sabores da Terra é um dos 121 finalistas selecionados para a 33ª edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade. Em 2020, com a inovação das inscrições on-line, houve um recorde de inscrições, com 515 ações participantes. No Maranhão quatro iniciativas foram selecionadas entre as finalistas da etapa estadual. No entanto, apenas a oficina Sabores da Terra, da Prefeitura de São Luís, é uma iniciativa do poder público. As outras três são de uma empresa privada, de uma MEI (Microemprendedor Individual) e uma associação/cooperativa. Além do reconhecimento, a vencedora recebe uma premiação de R$ 20 mil. O resultado final será divulgado dia 30 de setembro.
De acordo com a secretária Municipal de Turismo, Socorro Araújo, as oficinas Sabores da Terra são uma parte fundamental das políticas de incentivo ao turismo local. "O Museu da Gastronomia Maranhense, além de ter um acervo riquíssimo, recebe vida a partir desta ação, realizada no Centro de Culinária Típica, que integra o equipamento. As oficinas exaltam os produtos maranhenses a partir do momento que ensina nossas receitas para pessoas do Estado e também para turistas que se inscrevem. Nós resgatamos os conhecimentos históricos e repassamos para novas gerações, fortalecendo a identidade gastronômica do Maranhão", disse.
A iniciativa da gestão do prefeito Edivaldo concorre na categoria 2 - Iniciativas de excelência no campo do Patrimônio Cultural Imaterial. Esta categoria refere-se às ações nas áreas de salvaguarda de práticas e domínios da vida social que se manifestam em saberes, ofícios e modos de fazer; celebrações; ritos e festas que marcam a vivência coletiva do trabalho, da religiosidade e do entretenimento; formas de expressão cênicas, plásticas, musicais ou lúdicas; e nos lugares que abrigam práticas culturais coletivas. Ainda, coleções e acervos associados a estas manifestações culturais, assim como ações de comunicação, difusão e educação relacionadas.
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Na etapa nacional serão selecionadas 12 ações no campo do Patrimônio Cultural Brasileiro. Cada premiado receberá o valor de R$ 20 mil. As ações finalistas foram selecionadas pelas Comissões Estaduais, compostas por representantes das diferentes áreas culturais de cada Estado, presidida pelo superintendente do IPHAN.
Sabores da Terra
A oficina Sabores da Terra funciona no Centro de Capacitação em Culinária Típica, instalado no Museu da Gastronomia Maranhense, criado pelo prefeito Edivaldo. A iniciativa é feita em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), que disponibiliza um chef para preparar os pratos que têm como base ingredientes regionais.
As oficinas ocorriam de forma periódica, no entanto, devido à pandemia da Covid-19, a Setur passou a realizar edições virtuais, por meio das lives no perfil do Instagram (@turismo.saoluis). O conteúdo das duas oficinas realizadas neste formato está disponível no feed da rede social para ser assistido por quem não teve a oportunidade de estar presente durante a transmissão ao vivo.
As oficinas do Museu da Gastronomia Maranhense são abertas ao público. Além de aprender receitas que têm como principal ingrediente produtos típicos maranhenses, os participantes têm a oportunidade de conhecer mais sobre a história da culinária local.
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