SÃO LUÍS - Nesta segunda-feira (6), às 19h30, terá início o Festejo de Santa Paulina, no Residencial Pinheiros, em São Luís. Em tempos de pandemia, o Conselho Paroquial Pastoral definiu pela realização do Tríduo nos dias 6, 7 e 8 de julho com celebrações às 8h30 e às 19h30, e com grande festa em homenagem à Santa padroeira no dia 9 de julho, com celebrações às 8h30, 17h e 19h30. As missas terão a presença reduzida de fieis, seguindo as normas da Vigilância Sanitária e da Arquidiocese de São Luís. Toda a programação será transmitida pelo Instagram (@paroquiasantapaulinama) e pelo canal no YouTube da Paróquia Santa Paulina.
O pároco, padre Carlos Martinenghi, informou que este ano o tema escolhido para o festejo foi o Ano Missionário 2020, instituído pela Arquidiocese de São Luís-MA. "Vão com a força do Espírito Santo e sejam minhas testemunhas" (Cf. At 1,8). “Este ano não teremos o largo, para evitar as aglomerações. Estaremos unidos em oração através da nossa programação de missas durante todos os dias”, destacou.
No primeiro dia do tríduo, segunda-feira, dia 6, o tema será “O Bom Samaritano”, com responsabilidade da Comunidade Nossa Senhora Aparecida. Na terça, dia 7, o tema será “A Samaritana”, com responsabilidade da Comunidade Nossa Senhora da Conceição. Na quarta-feira, dia 8, o tema será “Os Discípulos de Emaús”, com responsabilidade das Comunidades Nossa Senhora da Misericórdia e Nossa Senhora das Graças. Na quinta, dia 9, dia de Santa Paulina, serão realizadas as homenagens à nossa padreorira, primeira Santa do Brasil.
Conheça Santa Paulina – Uma Santa para o nosso tempo
Nascida no dia 16 de dezembro de 1865, em Vígolo Vattaro, Trentino Alto Ádige, norte da Itália recebeu o nome de Amábile Lúcia Visintainer. Era a segunda filha de Antônio Napoleone Visintainer e Anna Pianezzer. Imigrante italiana radicada no Brasil desde os nove anos de idade, Santa Paulina adotou o Brasil como sua pátria e os brasileiros como irmãos.
Aos 12 de julho de 1890 com sua amiga, Virginia Rosa Nicolodi, deu início à Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, cuidando de Angela Viviani, em fase terminal de câncer, num casebre doado por Beniamino Gallotti. Após a morte da enferma, em 1891, juntou-se a ela mais uma entusiasta de ideal: Teresa Anna Maule.
Em 1894 o trio fundacional da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição transferiu-se para a cidade de Nova Trento.
Santa Paulina morre aos 76 anos, na Casa Geral em São Paulo, dia 9 de julho de 1942, com fama de santidade; pois viveu em grau heróico as virtudes de FÉ, ESPERANÇA e CARIDADE e demais virtudes.
Processos de Beatificação e Canonização
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Para a Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, a comemoração dos 10 anos de Canonização (em 2012) faz recordar todo o processo de beatificação e canonização de Santa Paulina. O primeiro milagre foi registrado em Imbituba (SC), no qual foi reconhecida a cura instantânea, perfeita e duradoura de Eluíza Rosa de Souza, que possuía uma doença complexa: a morte intra-uterina do feto e sua retenção por alguns meses; extração com instrumentos e revisão do útero, seguida de grande hemorragia e choque irreversível. O caso foi discutido e, posteriormente, o Santo Padre ratificou em decreto aprovando as conclusões da Congregação para as Causas dos Santos.
Já o segundo milagre comprovado ocorreu com a menina Iza Bruna Vieira de Souza, de Rio Branco (AC). Ela nasceu com má formação cerebral, diagnosticada como “meningoencefalocele occipital de grande porte”. No 5º dia de vida, foi submetida, embora anêmica, a uma cirurgia e, depois de 24 horas, apresentou crises convulsivas e parada cardiorrespiratória. A avó da menina, Zaira Darub de Oliveira rezou à Madre Paulina durante toda a gestação da filha e também durante o período no Hospital. A menina Iza Bruna foi batizada no próprio Hospital, dentro do balão de oxigênio, e logo se recuperou. A cura foi atestada pelo Santo Padre e, no dia 19 de maio de 2002, o Papa João Paulo II canonizou Santa Paulina, reconhecendo suas virtudes em grau heróico: humildade, caridade, fé, simplicidade, vida de oração, entre outras.
Histórico de Santa Paulina
16 de dezembro de 1865 – Nasce Amábile Lúcia Visintainer, filha de Antônio Napoleone Visintainer e Anna Pianezzer, em Vigolo Vattaro, Trentino Alto Ádige, Itália.
Outubro de 1875 – Amábile e seus pais chegam a Santa Catarina, no Brasil, junto com a primeira leva de imigrantes para este Estado.
12 de Julho de 1890 – Amábile funda a Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, em Vígolo, Nova Trento (SC).
07 de dezembro de 1895 – Amábile faz seus votos religiosos e passa a ser conhecida como Irmã Paulina do Coração Agonizante de Jesus, a Madre Paulina.
02 de fevereiro de 1903 – Madre Paulina transfere-se para São Paulo, onde inicia a obra da “Sagrada Família”, ajudando filhos de ex-escravos e idosos no bairro Ipiranga.
29 de agosto de 1909 – Madre Paulina acaba deposta de seu cargo de superiora geral, sendo transferida para Bragança Paulista.
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