É sintomático que a internet ou, mais precisamente, as redes sociais tenham construído o ambiente perfeito para que o ser humano alimentasse certos aspectos de sua personalidade que então eram nutridos por uma dieta a base de pão e água: o desejo de destacar-se diante dos pares, mensurado pelo número de curtidas, retuítes e milhares ou milhões de leitores, seguidores ou observadores, interessados no conteúdo que o autor tem a oferecer, ou mesmo na falta dele; a inconformidade reprimida, quiça ódio, em manifestações públicas protegidas por um discurso insustentável e raquítico de liberdade de expressão e pela ingênua certeza de estarem longe dos braços da lei; ou a dependência do arroba que criou para si, ignorante do fato de que construía, na verdade, as grades da própria prisão virtual dentro do seu mundo real. É neste ambiente que é desenvolvida a trama de Nerve: Um Jogo sem Regras.
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