SÃO LUÍS - Considerada uma arte milenar, a xilogravura é uma técnica que se consolidou ao longo dos séculos, sempre se adaptando às inovações. Em um projeto inédito no Maranhão, a Galeria de Arte do Sesc recebe a exposição Xilogravuras – A poética do olhar, do artista carioca André de Miranda. O lançamento ocorre nesta sexta-feira (19), a partir das 17h, acompanhado de um diálogo com o artista.
A mostra pode ser prestigiada no período de 22 de agosto a 30 de setembro, das 9h às 17h, gratuitamente. Para visitas mediadas, é necessário o agendamento prévio pelo telefone (98) 3216-3830.
Com uma poética questionadora e nostálgica, o artista, um dos grandes nomes da xilogravura contemporânea brasileira, retrata o homem urbano diante das transformações sociais/urbanísticas das cidades brasileiras no século XXI por meio da técnica da xilogravura, a qual se dedica a 35 anos. Sua trajetória e historia será apresentada na mostra Xilogravuras – A poética do olhar, composta por 120 obras que visam apresentar ao público essa técnica que se inova com o passar dos anos e mantém-se viva e atual.
Gravuras
A gravura é uma das formas mais versáteis de expressão artística. Tradicional, pois suas primeiras formas, no Ocidente, remontam ao século XIV, permanece sempre atual, ao incorporar incessantemente novas tecnologias e métodos de reprodução aos procedimentos já existentes. Original e múltipla, a gravura é também um dos melhores exemplos de criação plástica. Seu fazer concilia, ao mesmo tempo, poética e domínio técnico.
O gravador faz uso do desenho, do gesto, do embate com a matéria, ao lado de instrumentos e equipamentos variados, aliando espírito artístico e vocação investigativa.
Sob a mesma denominação estão agrupadas diferentes modalidades, cujo resultado plástico é muito variado e inesperado. As técnicas mais utilizadas são as xilogravuras, gravuras em metal, litografias e, recentemente, as serigrafias.
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