
SÃO LUÍS – A noite deste sábado (11), foi marcada pela solenidade encerramento de mais uma edição do festival de cinema mais famoso do Maranhão. A 39º Edição do Festival Guarnicê de Cinema chegou ao fim após uma semana cheia de atividades e programações especiais voltadas para quem adora a sétima arte.
A solenidade foi aberta ao público e iniciou as 19h, com a presença dos organizadores, patrocinadores e do júri oficial desta edição que irá definir os ganhadores dos troféus Guarnicê. O júri é composto por Aída Queiroz, diretora de animação e fundadora do festival Anima Mundi; o cineasta homenageado nesta edição e representante do cinema marginal, Neville D’Almeida e a cantora e compositora maranhense, Cecília Leite.

Para Fernanda Pinheiro, coordenadora-geral do Festival Guarnicê e diretora do DAC-UFMA, esta edição do festival foi muito estimulante, já que contou com uma participação maior do público, além de uma diversidade maior de pessoas interessadas em cinema. “Nós tivemos um público diferente dos outros anos e uma frequência bem maior que em outras edições”, completa.
Os prêmios serão distribuídos para o Melhor Filme, Melhor Roteiro, Melhor Ator, Melhor Atriz, Melhor Diretor, Melhor Direção de Arte e Melhor Edição, além dos troféus entregues para a premiação popular e para os grandes parceiros do festival. Estiveram também no evento as atrizes Mayana Neiva e Áurea Maranhão, além do ator Fernando Alves Pinto.

Para a atriz Mayana Neiva, o festival contemplou a figura feminina a representação da mulher no cinema. “Para mim, estar aqui pela primeira vez no festival é uma honra e ainda mais podendo representar e conhecer muitas mulheres tão importantes para o cinema brasileiro”, conta.
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O quarto festival de cinema mais antigo do Brasil, teve como tema "Novos olhares, novas experiências" e, buscando atingir um público variado, homenageou Neville D’Almeida, cineasta que levou mais de seis milhões de brasileiros aos cinemas no final da década de 70, a terceira maior bilheteria com o filme “Dama da Lotação” e foi um dos precursores do movimento marginal no Brasil. O 39º Guarnicê teve cerca de 250 produções de filmes inscritas para o festival, com a participação de 18 estados brasileiros.
Sobre o encerramento desta edição, Fernanda Pinheiro diz que o sentimento é de dever cumprido. “É muito bom ver que o resultado de um trabalho de seis meses foi um sucesso. Valeu a pena todo o esforço, ainda mais quando a gente vê que a recepção do público foi ótima”, afirma.
Roberta Lima, monitora do 39º Festival Guarnicê de Cinema, fala que a experiência na organização de um evento como esse é enriquecedora e que é maravilhoso estar em contato com tantos filmes nacionais de qualidade. “É muito bom ver que existem tantas pessoas aqui na minha cidade interessadas em conhecer esse outro lado do cinema brasileiro. Muitas vezes, as pessoas acabam procurando só obras estrangeiras e não percebem que no nosso Estado a gente pode encontrar obras tão boas quanto”, finaliza.
A lista completa com o nome de todos os premiados será divulgada em breve.
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