Festança

Sertão nordestino é destaque na terceira noite do Arraiá da Mira

Quatro juninas se apresentaram na terceira noite do evento.

Angra Nascimento / Na Mira

Atualizada em 27/03/2022 às 11h12
Quadrilha Dançando ao Luar se apresentando. (Foto: Angra Nascimento / Imirante.com)

IMPERATRIZ – Com muito encanto, magia e emoção, a terceira e penúltima noite do Arraiá da Mira atraiu um grande público. Quatro quadrilhas juninas se apresentaram no tablado do evento, na disputa pela vaga no Festival de Quadrilhas da Globo Nordeste, e mostraram muita dança e homenagens ao sertão nordestino.

A junina Dançando ao Luan abriu a programação da noite. Cores vibrantes nas vestes, e muita dança fizeram parte apresentação, que trouxe como tema “Cante de lá que eu canto de cá”, uma homenagem ao sertão nordestino. “Vamos falar sobre a desigualdade do sertão e da cidade”, ressaltou o marcador Welison Pimenta.

Elementos como Lampião, Maria Bonita e cangaço fizeram parte da apresentação dos 16 pares da junina, que comemora de 30 anos de fundação. As três décadas foram lembradas no enredo da quadrilha.

O concurso junino seguiu, e a segunda apresentação da noite foi da junina Vira e Mexe, de Parnarama. Em homenagem ao sertão nordestino, o grupo trouxe no tema “A saga, cantos e lendas do meu sertão”, com uma história do vaqueiro do sertão. “Nossa é homenagem é ao vaqueiro do sertão nordestino que ama vaquejada”, ressalta o marcador João Francisco.

Os 13 pares da junina, número bem menor do que as demais concorrentes, não impediu a junina de fazer uma bela apresentação, que contagiou, com passos sincronizado, agitando o público que assista ao evento. O figurino colorido foi uma atração à parte.

O concurso que vai eleger a melhor do Maranhão, seguiu com a penúltima apresentação da noite. Para abrilhantar o tablado do evento, a junina Os Garapas, de Bacabal, veio que super colorida, e prometeu “quebrar” o tablado do Arraiá da Mira.

A junina trouxe em seu tema “Os sinais não falham” em homenagem a seca do sertão nordestino, divido em três pilares: seca, chuva e fartura. “Nosso tema retrata a seca, onde uma moça do sertão nordestino tem o sonho de se casar, falamos da seca, e de amor”, conta o marcador Gustavo Ferreira.

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Elementos como Cangaço, Lampião e Maria Bonita deram o tom da apresentação, que contagiou o público. Cores vibrantes que remetem ao sertão estiveram presentes nas luxuosas vestes dos 32 pares de quadrilheiros.

Fechando a penúltima noite do Arraiá da Mira, a vice-campeã da edição 2018, Beija Flor dos Cocais, abordou o lixo com o tema “Lixo, catadores de sonho”. O objetivo da temática é chamar a atenção para a importância da reciclagem. Para ilustrar, os quadrilheiros trouxeram para o tablado diversos elementos, como lacre, pneus, tampinhas de cerveja, pedaços de CDs, entre outros objetos que remetem ao lixo.

“Nosso objetivo é fazer um alerta para a importância da reciclagem”, explica o diretor da junina, Emerson Brito, lembrando que as vestimentas dos brincantes contam com elementos recicláveis.

A Beja Flor dos Cocais enfrentou muitas dificuldades para conseguir se apresentar na 11ª edição do Arraiá da Mira. Questões financeiras e o figuro que não ficou pronto tempo não impediram a junina de realizar a apresentação.

A junina ainda enfrentou dificuldades para chegar a Imperatriz, como o ônibus que quebrou duas vezes durante a viagem. Mas os imprevistos não desanimaram os quadrilheiros, que mostraram força e animação no tablado do evento.

Devido às dificuldades, a junina que é composta de 33 pares, só conseguiu trazer para o evento 25. Os que vieram, realizaram uma apresentação que foi bastante aplaudida pelo público, encerrando a terceira e penúltima noite do Arraiá da Mira.

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