Quadrilha São João do Cerrado encerra segunda noite do Arraiá da Mira

IMPERATRIZ – A segunda noite do Arraiá da Mira foi encerrado em grande estilo pela quadrilha São João do Cerrado, de Balsas. O grupo que ficou no quarto lugar no ano passado, provocou uma reflexão sobre a figura da mulher, através do tema Pra não dizer que não falei das flores.

O colorido das roupas e sincronia dos passos, deram um toque a mais na belíssima apresentação, que foi muito aplaudida pelo público. De acordo com o marcador, Arnaldo Gomes, a junina veio focada no primeiro título no concurso realizado pelo Grupo Mirante. “Este é nosso quarto ano no Arraiá da Mira, e viemos para ganhar”.

Sobre o tema, ele disse que partiu da sensibilidade sobre os diversos tipos de agressão sofridos por muitas mulheres. “Escolhemos um tema que provocasse uma reflexão, chamasse atenção, sobre um problema tão comum que é a violência doméstica, o estupro. Nós repudiamos tudo isso, e demonstramos através do nosso espetáculo, que a mulher precisa ser valorizada”, ressaltou.

Favorita ao título, a junina veio menor em relação ao ano passado, com 28 pares, e um investimento de aproximadamente R$ 40 mil. “Viemos mostrar nosso trabalho de seis meses e realmente vencer o concurso. Ano passado ficamos em quarto lugar, este ano queremos a primeira colocação”, almeja Arnaldo.

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Histórico

A Quadrilha São João do Cerrado surgiu em 2005, por meio de um grupo de amigos da cidade de Balsas, que desejava brincar São João e, também, para pagar uma promessa feita por um dos integrantes da época.

Em 2015, a quadrilha ficou em quarto lugar no Estadual, levando três títulos para a cidade de Balsas, ficando em terceiro no grandioso 7º Festival Nordestino de Cultura Junina, realizado Floriano no Estado do Piauí. No Arraiá da Mira 2015, ficou na quinta colocação.

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