IMPERATRIZ – Matheus Fernandes, conhecido nacionalmente após a grudenta Chama o Samu, fala sobre ser lembrado por meio dessa música. Para o cantor é bom e é ruim, dependendo do ponto de vista. O gato explicou ao Na Mira sobre a pecha.
“Temos outras músicas além do Samu, mas essa foi que realmente marcou minha carreira. Dá para ver de várias formas. Eu, particularmente acho que o Samu é uma música que mudou minha vida. Então, eu não tenho como achar isso ruim. Mas quero deixar bem claro que Matheus Fernandes tem outras músicas”, disse durante sua passagem por Imperatriz.
Para tentar repetir o sucesso de Chama o Samu, o jovem cantor aposta na canção Eu volto é porra. Em apenas um mês, o hit atingiu a marca de 300 mil visualizações. “Isso é um sucesso, porque hoje, os clipes estão perdendo um pouco o número de visualizações”, observou Matheus, que acredita que a queda deve-se ao fato de todo mundo fazer.
Sobre a canção Eu volto é porra, o artista explica que a escolha partiu, em virtude do seu atual momento, que é de transição. “Estou num momento de transição em tudo. Montei meu próprio escritório, onde cuido da minha carreira, e da carreira de vários outros artistas. Com isso, fizemos algumas mudanças, inclusive na parte musical”, explicou.
Essas mudanças que o jovem se refere são miscigenação do sertanejo com o forró, duas vertentes musicais bastante semelhantes. “A característica de um para outro em alguns momentos é um pouco da bateria, um pouco do violão que tem no sertanejo e não tem no forró, mas que o Wesley (Safadão) já inseriu o violão no forró. Então, hoje, os dois segmentos são bem parecidos”.
Atento a isso, Matheus Fernandes não perdeu tempo de adequou tanto ao forró como ao sertanejo. Atualmente, o gato se define um artista dos dois gêneros. “O Matheus Fernandes hoje é a união do sertanejo com o forró. Na verdade, todo mundo está fazendo essa mistura, mas não diz que faz. O maior exemplo disso é o próprio Wesley Safadão”, entrega o ídolo que faz questão de dizer que continua mais sertanejo do que forrozeiro. “Eu acho que meu sertanejo é nordestino, de todo o Nordeste”.
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