Salimp 2015

Lançado no Salimp, livro Quintessência mistura poesia e misticismo

Noite de autógrafos foi nessa terça (6), no Salão do Livro de Imperatriz.

João Rodrigues/ Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h39

IMPERATRIZ – Lançado na noite dessa terça-feira (6), no 13º Salão do Livro de Imperatriz (Salimp) o livro Quintessência: antologia poética aborda sobre a poesia, como sugere o titulo e muito mais. São 140 páginas que, além de textos narrativos, versos, estrofes e emoção, podem suscitar, ainda, reflexões com algumas pitadas de misticismo.

O professor José Ribamar Silva, responsável pela organização e revisão dos textos, afirma que o livro nasceu de um sonho pessoal dele e encontrou solo fértil na parceria com o bancário Raimundo Trajano Neto; o juiz de Direito Welington Carvalho; a poetisa gaúcha Lua Serena e o jornalista Elson Araújo.

Ribamar Silva revela que teve a ideia e a confidenciou a Trajano Neto, que integra a Academia Imperatrizense de Letras (AIL). Depois disso os convites foram estendidos aos demais escritores que, para surpresa de Ribamar Silva, responderam positivamente em tempo recorde.

Diferentemente da forma tradicional, o tema da obra foi definido com os textos praticamente todos prontos, uma feliz coincidência em que todos descreveram o tema com característica própria e com um misticismo. A meta era fazer uma amostra significativa do trabalho literário de cada um desses escritores, mas foi muito mais além disso.

“(...)Praticamente todos os autores apresentam uma característica peculiar, comum, que deu um eixo norteador do livro, que é uma certa espiritualidade, um certo misticismo a ponto de Adalberto Franklin, que é o editor da obra, que escreveu a orelha do livro, chamar a obra de Pentateuco Poético”, observa.

A obra, também, marca a estreia do jornalista Elson Araújo como autor de livros. Acostumado a escrever contos e frases em jornais e sites, o atual secretário de Comunicação do Município de Imperatriz recebe o que Ribamar Silva chama de "Batismo das Letras".

Coincidências

Pode ter sido coincidência ou não. Ribamar Silva prefere a primeira opção, mas se diz feliz com o resultado final.

“Nada combinado. Minha secção chama-se Cantares, em referência a Bíblia (Salomão); a secção do juiz Welington se chama Homilia; a secção de Lua Serena chama-se Entre o Céu e o Inferno Exilia; do Trajano é Chama Ardente e tem uma vela e o Elson Descobertas, porque é um mundo novo para ele que é jornalista”, observa Ribamar Silva que se autodeclara padrinho de Elson Araújo.

"Muita gente diz que a poesia não tem utilidade e até concordo porquê ela não compra carro, não põe pão à mesa e não nos veste. Mas tem uma coisa que a poesia pode fazer por nós: tornar nosso dia-a-dia mais suave, mais alegre e mais belo. E isso não tem dinheiro que pague" avalia Ribamar Silva. Para ele, a obra foi bem trabalhada e pesquisada, mas só se completará a partir do momento em que o leitor manuseá-la.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.