Circo

Circo: uma arte que ultrapassa gerações

Conheça a dupla de palhaços do <i>Le Cirque</i>, formada por pai e filho.

Angra Nascimento / Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h44

IMPERATRIZ – Celso Stevanovich e Celso Alberto Stevanovich, pai e filho argentinos, formam no picadeiro a divertida dupla de palhaços Matraka e Moroco, respectivamente, do fabusloso circo francês, Le Cirque. Celso pai está na carreira desde 1977, dando vida ao divertido personagem. Já Celso filho, nasceu no circo e viu as brincadeiras de criança se transformarem em um trabalho de sucesso.

Dupla de palhaços formada por pai e filho. (Foto: Divulgação / Carla Kassis)

Matraca, personagem de Celso Stevanovich, nasceu em 1979, numa quinta-feira santa. O criador do palhaço lembra como tudo aconteceu. “Foi uma situção de improviso, onde o palhaço teve que ir ao hospital e, em cima da hora, não tinha palhaço e tive que entrar de última hora”, conta Celso, que na época tinha 17 anos.

“Coloquei uma roupa e entrei. Já sabia tudo, pois toda vida fui criado com palhaços, aí gostei, fui ficando e estou até hoje”, completa o artista que inflenciou seu filho, o jovem Celso Alberto Stevanovich para seguir a mesma carreira.

Atuando juntos, eles fazem muitas estripulias no picadeiro. (Foto: Divulgação/ Carla Kassis)

Do sonho de criança de ser trapezista ou acrobata do pêndulo, Celso Alberto, dono do personagem Moroco, pisou no picadeiro pela primeira vez aos quatros anos de idade. O jovem de 26 anos conta que o pai viu cedo seu dom para a arte. “Eu queria ser trapezista, fazer arame ou ser o cara do pêndulo, mas meu pai viu um dom enorme em mim, que eu poderia ser palhaço. Ele dizia que para ser palhaço não se ensaia, nasce palhaço”, afirma o jovem que até ensaiou para tentar seu sonho.

Celso Stevanovich dá vida ao palhaço Matraka. (Foto: Divulgação/ Carla Kassis)

“Esses ensaios que fiz desde criança no trapézio, arame, acrobacia, me serviram muito. Pro palhaço você pode ser de tudo um pouco. Então, meu pai me mostrou essa profissão e, hoje, sou completamente apaixonado”, conta o dono do personagem que é o maior sucesso, seja diante a criançada, seja diante o público em geral.

Juntos, pai e filho fazem brincadeiras muito divertidas no picadeiro. Celso pai conta que as brincadeiras começaram cedo. “Essas acrobacias que a gente faz, um em cima do outro, começaram quando ele (Celso filho), tinha dois anos. Desde que nasceu eu sempre o incentivei a ser palhaço”, afirma o patriarca, acresectando que uma famíllia construída no circo é mais intensa. “Uma matrimônio no circo é três vezes mais que um casamento normal, porque ficamos 24 horas juntos”.

Celso Alberto Stevanovich é dono do personagem Moroco. (Foto: Divulgação/ Carla Kassis)

Convívio entre pai e filho

Para Celso Alberto, trabalhar desde criança ao lado do pai é um privigélio. Ele conta também que a relação de ambos é boa. “A gente tem nossas brigas como todo pai e filho, mas é sempre com muito respeito, muito carinho. Saber que você tem uma pessoa ao lado que te ama, que sempre vai querer te ver bem, é maravilhoso”, define o artista que, assim como o pai, usa figurino e maquiagem impecáveis durante as apresentações.

Instalado no estacionamento do Imperial Shopping, o Le Cirque traz para o palco a técnica de mais de 20 artistas de várias nacionalidades. A temporada em Imperatriz continua com sessões de terça a sexta-feira, às 20h30, aos sábados 18h e 20h30. Já nos domingos e feriados os espetáculos ocorrem às 14h, 16h e 20h30.

Os palhaços Matraka e Moroco são um sucesso no Le Cirque. (Foto: Angra Nascimento/ Imirante Imperatriz)

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