Cuidados

Como reconhecer e tratar a perda auditiva em bebês e crianças

Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, maior a qualidade de vida.

Imirante Imperatriz com informações da asssoria

Atualizada em 27/03/2022 às 11h50
O problema precisa ser diagnosticado cedo para ua melhor qualidade de vida. (Reprodução)

Preste atenção. Seu bebê parece não se incomodar com barulhos estranhos e nem mesmo esboça um sorrisinho quando ouve a sua voz? Ele tem mais de três anos e, ainda, demonstra dificuldade de formar palavras e se comunicar? Estes são alguns dos indícios de problemas de audição que podem passar despercebidos aos pais.

“Podemos começar a suspeitar de dificuldades de audição quando, desde pequenininhas, as crianças não se assustam nem reagem a sons altos demais”, alerta a fonoaudióloga Marcella Vidal. O ideal é fazer o teste da orelhinha assim que a criança nasce.

“Durante o teste, se for detectado algum problema, a criança será encaminhada para exames mais completos”, explica a especialista.

O diagnóstico de perda auditiva, logo nos primeiros meses de vida, é muito importante, pois tratar o problema desde cedo é o segredo para a criança ter um desenvolvimento normal.

“Os pais devem ficar atentos e procurar um médico otorrinolaringologista se acharem que o bebê está demorando demais para tentar emitir os primeiros sons”, aconselha a fonoaudióloga. Se isso não acontecer, mais tarde, no período escolar, essa deficiência poderá trazer dificuldades na aprendizagem e no convívio em sala de aula.

“Quando a criança é maior, fica mais fácil perceber a dificuldade de ouvir. Quem assiste à televisão com volume muito alto; não dá atenção ao que os pais falam e é muito disperso nas aulas pode, sim, ter algum problema auditivo”, diz a fonoaudióloga. Ela reforça que a troca na fala, quando acima dos três anos, também deve ser observada.

Na maioria dos casos, é indicado o uso de aparelho auditivo.
“A audição tem papel vital no desenvolvimento da linguagem e da fala, importantes na comunicação e na interação social da criança. A perda auditiva, se não for tratada, pode acarretar uma série de limitações, como timidez, retraimento, problemas de aprendizado e de relacionamento.

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