IMPERATRIZ - A cidade de Imperatriz é a segunda maior cidade do Estado do Maranhão e, este ano, completa 162 anos com um pedacinho da culinária estrangeira fazendo parte de sua história. São estrangeiros que vieram buscar uma nova vida e abriram restaurantes que servem pratos do país de origem.
Na cidade observamos a presença dos libaneses, portugueses, japoneses, italianos e não poderíamos esquecer os chineses.
Conheça um pouco desse saboroso pedaço estrangeiro presente em nossa cidade:
Cantinho do Líbano
Em 2009, a imperatrizense Samia Yassin e seus irmãos, (cujos pais são do Líbano), resolveram montar uma lanchonete com comidas do seu país natal como forma de valorizar e trazer a cultura libanesa o mais próximo possível.
A esfirra, prato de origem libanesa, é uma torta pequena assada com recheio, que pode ser encontrada no tradicional sabor de carne, verdura, coalhada, além do sabor adaptado para Imperatriz que foi o de frango e queijo.
Segundo Samia, o prato mais procurado pelos imperatrizenses é a esfirra, além do quibe cru. As receitas dos pratos são de família, passadas de geração para geração. ‘’Foi a minha avó que ensinou a minha mãe, que depois me ensinou’’.
Pedacinho de Portugal
O famoso bolinho de bacalhau, feito com batata e bacalhau e frito no óleo, é de origem portuguesa e está conquistando as pessoas.
Há seis meses na cidade, o português João Martins, está difundindo a culinária portuguesa e uma receita que, segundo ele, já conseguiu uma clientela fiel.
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Além do bolinho de bacalhau, João faz o frango assado à moda portuguesa, em que explica a diferença do prato com o que nós já conhecemos.
‘’A diferença do frango assado do Brasil com o de Portugal é o tempero, e a nossa maneira de assar é totalmente diferente, porque assamos no carvão, mas utilizamos uma técnica em que o produto não recebe tanto dióxido de carbono e outras técnicas’’ relata.
Japão
A empresária Cleide Wada conta que há 16 anos o sushi e as comidas orientais não eram tão aceitas em Imperatriz, como são hoje.
O marido de Cleide é que tem parentesco japonês. Ela relata que o prato mais vendido é o sushi e a receita, também, é de família, passada para cada membro. Porém, a receita não foi modificada para o paladar imperatrizense.
‘’A receita foi passada da minha sogra, para as minhas cunhadas que depois me ensinaram. “Nós temos um público fiel e o segredo é fazer na hora, pois, mantem o sabor do prato”, afirma Cleide.
Sociólogo
Para o sociólogo Carlos Alberto Claudino, a construção social da cidade de Imperatriz é bastante diversificada, o que acaba facilitando a entrada de novas culturas.
‘’Essa diversidade cultural e eclética que temos, possui tendências a conhecer novos tipos de comida e outros aspectos. E com isso a cultura estrangeira acaba tendo que abastecer essa diversidade cultural que temos aqui’’, explica.
O sociólogo, também, relata que a juventude é a que mais procura esses novos pratos e culturas, pois estão em procura de novos paladares e experiências.
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