BRASIL - Os cantores sertanejos Zé Neto e Cristiano foram condenados a pagar uma indenização de R$ 20 mil ao ex-marido de uma de suas fãs. Durante um show no ano passado na cidade de Presidente Venceslau, interior de São Paulo, a dupla instigou a plateia a xingar o homem.
Segundo o processo divulgado pelo colunista Rogério Gentile do UOL, durante o show Zé Neto questionou se alguém da plateia já havia terminando um relacionamento recentemente. Uma mulher, que estava grávida, foi convidada a subir no palco pelo artista.
Ao saber o nome do ex-marido da mulher, Zé Neto disse para o público: "Vamos mandar Jorge (o nome foi alterado para preservar a identidade do rapaz) tomar no c* agora". Na sequência, ele disse que ia contar até três e que a plateia, formada por cerca de oito mil pessoas, deveria gritar "Chupa, Jorge", o que, de fato aconteceu.
O homem não estava no show, mas disse à justiça que soube por um de seus amigos que havia sido xingado pela dupla. Afirmou que, depois disso, virou motivo de chacota na cidade, ouvindo gritos de "chupa, Jorge" e "vai tomar no c*, Jorge" sempre que sai de casa.
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De acordo com o homem, os fatos tomaram proporções imensuráveis tendo havido menção ao episódio até mesmo nas redes sociais. Ele contou que está sofrendo problemas psicológicos, como ansiedade e nervosismo, e que ficou desesperado com a repercussão de todo o ocorrido.
Na defesa apresentada à Justiça, Zé Neto e Cristiano declararam que a gestante era a única responsável pelos eventuais danos morais causados ao rapaz, afinal ela havia mencionado o nome do ex-marido em público.
Disseram também que o autor do processo estava querendo "aparecer" e que o pedido de indenização era uma tentativa de ganhar dinheiro de modo "ilícito". Afirmaram ainda, que o rapaz não provou ter sofrido problemas psicológicos em decorrência deste episódio.
A Justiça não aceitou a argumentação da dupla sertaneja e condenou eles a pagar uma indenização de R$ 20 mil. O autor do processo queria, além da indenização, um pedido público de desculpas, mas a Justiça rejeitou.
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